NOMOFOBIA
Segundo a psicóloga Mônica Renata em uma entrevista ao
jornal projétil (UFMS), NOMOFOBIA é uma dependência patológica que acelera o
processo de transmissão de informações e dados, "os jovens são mais
suscetíveis a essa manifestação, por serem uma geração que nasceu na era
digital, em resumo é uma dependência de aparelhos que se conectam na rede
mundial de computadores.
Ela pode desencadear outros transtornos de ansiedade como: síndrome
de pânico, agorafobia, fobia social, transtorno obsessivo compulsivo, o
dependente fica ansioso somente pela possibilidade de ficar sem internet. Vejo
bastante isso nos jovens quando tem que viajar e por não terem acesso a net
ficam meio depressivos, chateados, tem sido muito comum entre eles, monitore
quanto tempo um jovem fica conectado e saberá como ele vai reagir sem a net.
Os dispositivos móveis passaram a incorporar uma série de
tecnologias de comunicação e informação que funcionaram como facilitadores:
contato telefônico, videochamadas, fotos, vídeos, gravações, GPS, acesso imediato a emails, além de
propiciar novas modalidades de interação social, por isso se tornou um dos
objetos mais consumidos e apontados como indispensáveis, no Brasil o número de
celulares já passa do número de habitantes em virtude de haver pessoas que mais
de um aparelho, como por exemplo os comandantes militares e autoridades que
dispõem de celular funcional além do seu particular, e de empresários que
adotam a mesma postura com seus diretores, a TAM por exemplo tem um aplicativo
para seus diretores que quando um piloto voando uma das aeronaves da companhia
ultrapassa um limite operacional uma mensagem aparece em seu celular que de
imediato fica sabendo, dando a ele uma informação on line do vôo de toda frota de aviões.
O que tem facilitado a síndrome é que o "aparelho
celular, na sociedade tecnológica é sinônimo de inclusão social e status entre
os jovens, a aquisição de aparelhos celulares mais sofisticados deslumbra
status social e econômico".
O prejuízo que pode trazer a um indivíduo que fica até altas
horas conectado é que seu rendimento cai por dormir pouco, notas escolares e
até o trabalho é afetado chegando até a um isolamento do mundo, é uma
dependência cibernética.
No meu caso em meus vinte e seis anos de trabalho na aviação
de busca e salvamento isso foi uma realidade, mesmo antes do celular eu tinha
um bip que tocava quando eu era acionado para um missão de salvamento, depois
ele evoluiu para um pager que mandava
uma mensagem e atualmente usamos o aparelho celular, até mesmo nas manobras
usamos o what zap para comunicação, é
uma forma de todos os envolvidos estarem cientes do que está acontecendo, toda
manobra um grupo é criado, e pela sua segurança já que até agora não conseguiu
ser invadido por cibernautas.
FONTE: artigo da psicóloga Mônica Renata em uma entrevista
ao jornal Projétil (UFMS), NOMOFOBIA nº. 82 ano 23 de 2014.
Paulo Gabriel Melo - Psicopedagogo Institucional
Agradeço a disseminação do conhecimento! Abraços. Mônica Renata Dantas Mendonça.
ResponderExcluirparabéns pelo trabalho, não moro mais em campo grande moro em Natal - RN, gostaria de acompanhar seus estudos e pesquisas, a senhora tem algum blog, ou publicação virtual.
Excluir
ResponderExcluirEstou perdendo para a Internet. Minha filha está deixando de sair de casa por causa da Internet e quando saímos para algum lugar onde não há a bendita, ela quer voltar para casa o mais rápido possível, e algumas vezes, de tão irritante que ela fica, nos sentimos obrigados a fazer seus caprichos. O contrário também é verdadeiro, e ao chegar na casa de alguém a primeira pergunta sempre será "qual a senha da Internet". Falo nesse tema pois tenho em casa três adolescentes e não é fácil tira los desse vício que pode levar nossos jovens a morte, como vimos recente o caso da baleia azul. Devemos ficar vigilantes e orar pelos nossos filhos sem cessar. Maria 👪👪👪
Caro amigo (a) pax et bonum, Paz e Bem, da parte de N. Sr. Jesus Cristo.
ResponderExcluirNOMOFOBIA é uma dependência patológica que acelera o processo de transmissão de informações e dados, "os jovens são mais suscetíveis a essa manifestação, por serem uma geração que nasceu na era digital, em resumo é uma dependência de aparelhos que se conectam na rede mundial de computadores.
Pura verdade, e este tem sido o problema que aflige muitos pais, alguns jovens com esta síndrome chegam a ter crise de abstinência, o caso é sério sim, devemos acompanhar nossos filhos e se precisar procurar tratamento especializado, obrigado por seu comentário.