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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

TEMA: RACISMO

RACISMO UMA VERGONHA PARA A HUMANIDADE
Não sei se ainda em vida verei uma retratação aos negros e índios, mas hoje vou me referir especialmente aos meus irmãos negros, morreram seis milhões de judeus nos campos de concentração e o mundo ficou horrorizado, mas parece não perceber ou reconhecer que na América morreram vinte milhões de índios, mas o pior foi a questão racial só nos Estados Unidos morreram cem milhões de negros que foram escravizados, enforcados,  e tantos crimes que não tenho coragem de elucidar. Quando Lincon aboliu a escravatura foi morto, quando Kenned falou em igualdade de salários, acesso a ônibus, escolas e outras coisas também foi morto, na África do Sul foi pior ainda... e entendo quando os negros lutam por um ideal que custou a vida de milhões, inclusive de Martin Luter King, fato é que ainda hoje a Ku Klux Klan existe  nos EUA, é lamentável mas ainda existe racismo no mundo inclusive no Brasil, pois os erros e crimes cometidos lá foram iguais aqui pelos coronéis, donos de plantação de cacau e café. Certos temas ainda são culposos para a humanidade, temos uma dívida que não sei se poderá ser paga, quanto mais estudo sobre o tema mais vergonha tenho da raça humana, se achar superior aos outros foi e ainda é a maior mazela da humanidade.
Paulo Gabriel Melo - Psicopedagogo Institucional

TEMA:HISTÓRIA - ATÉ NA GUERRA DEVE HAVER ÉTICA E MORAL

ATÉ NA GUERRA DEVE HAVER ÉTICA E MORAL
             Talvez a humanidade já tenha esquecido os horrores da guerra, em especial quando ela envolve muitas nações como o foi a primeira e mais duramente a segunda guerra mundial.
              Atos de puro desespero no qual pode ocorrer genocídio em larga escala como o foram em Hiroshima e Nagasaki, no qual morreram imediatamente quase duzentas mil pessoas, e mais um milhão sofreram os terríveis efeitos da radiação, creio que isso não possa ser aceitável, não importando que motivo justifique tal chacina. Não pode haver autoridade capaz de decidir uma catástrofe em tais dimensões, para mim e para você que não viveu este inferno é fácil falar e opinar, mas a guerra é algo que deveríamos evitar a todo custo, não há vencedores em uma guerra, há perdas de todos os lados, e ela só ocorre pela VAIDADE E PREPOTÊNCIA do ser humano em se achar sempre superior aos outros, aos olhos de Deus não há humanos mais valiosos que outros.
               Não somos diferentes, penso eu, ao entrevistar militares brasileiros (Ex-combatentes) em pesquisa sobre a logística da segunda guerra na cidade de Natal, eles afirmaram as atrocidades que também nós cometemos na guerra, de homicídio a estupros de alemãs e italianas, mesmo após rendição, quando já não se tinha mais defesas, chocou-me o fato de uma jovem abeira de um riacho, com uma fila de mais de cem soldados, trocava sexo por comida, qualquer que fosse, para sustentar a família, e milhares de mães de família fizeram o mesmo. Quando ouvirem falar em guerra, plantem o joelho e peçam a Deus que nos livre de tamanho flagelo. Que Deus abençoe o nosso país.

"As 8:15 da manhã de 6 de agosto de 1945, quando os moradores de Hiroshima estavam começando o dia, um avião americano B-29, chamado Enola Gay, soltou uma bomba atômica chamada "Little Boy", com 12,500 toneladas de TNT, que detonou 580 metros acima do Hospital Shima próximo ao centro da cidade.
Como resultado do ataque, calor e incêndios, a cidade de Hiroshima foi destruída e 90 mil pessoas morreram naquele dia. Três dias após destruir Hiroshima, outro avião B-29 atacou a cidade de Nagasaki com a terceira arma atômica mundial. O ataque resultou em mortes imediatas de 40 mil pessoas. 
Até o final de 1945, 145 mil pessoas tinham morrido em Hiroshima e 75 mil em Nagasaki. Mais dezenas de milhares de pessoas sofreram ferimentos sérios. Mortes entre os sobreviventes continuaram nos próximos anos devido aos efeitos da radiação que também causou o nascimento de bebês com má formação. 
Na concepção de muitos, se não da maioria dos cidadãos americanos, as bombas atômicas salvaram a vida de talvez 1 milhão de soldados americanos e a destruição de Hiroshima e Nagasaki é vista como um pequeno preço a ser pago por salvar tantas vidas e levar a guerra terrível ao final. Esta visão dá a impressão que o ataque nestas cidades com armas atômicas foi útil, rendeu frutos e é uma ocasião a ser celebrada..... "
Fonte:
www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/hiroshima-e-nagasaki, Acesso em 24 de outubro de 2014.

Paulo Gabriel Melo - Teólogo e Psicopedagogo Institucional.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

TEMA PSICO-TEOLÓGICO: AS QUALIDADES PARA VENCER.

VIDA DE ATLETA É A VIDA DE QUEM QUER VENCER
EQUIPE DE PENTATLO MILITAR DA AMAZÔNIA - FAB 1990
                 Fui levar meu filho na natação e passei a observar os diversos atletas do complexo poliesportivo e pude fazer uma constatação em meio aos gritos e algumas vezes até gemidos de dor de alguns que se encontravam exaustos devido aos treinos intensos, alguns até literalmente se jogavam no chão... e o que isso me ensinou:
O método de treino para os que querem alcançar algum objetivo é duro e pesado, mas o objetivo deles é tão forte que se submetem com alegria e prazer, sempre motivados e competitivos uns com os outros.
                A vida é dura para quem pretende vencer, mas para os que não se adaptam a disciplina, visto que treinam cinco vezes por semana ou mais, com chuva ou sol escaldante, em meio as dores, percebo que a persistência ultrapassa a inteligência, pois ela não fará resultados onde não houver forte determinação, a disciplina é o que torna um simples atleta em campeão. Ao observar uma criança que aprendia a andar vi que ela caia e levantava, a mãe incentivava seus pequenos passos, elogiava o mínimo sucesso, ela voltava a cair e não desisti, até hoje não vi nenhum ser humano que tenha desistido de andar... quem deu ao ser humano tamanha determinação... Foi Deus, então meus amigos não desistam diante da dureza dos treinos da vida, o melhor soldado é aquele que teve as piores batalhas, valorize o seu sucesso, dias melhores virão, não desista porque Deus está contigo.
Aqueles que abandonam a luta, os treinos estão fadados a ficar vendo os outros vencerem, lembre-se o que te faz vencer é a persistência e muito pouco a inteligência. Deus te abençoe!
            PENTATLO MILITAR DA AMAZÔNIA - FAB, A pedido do comandante de BAMN (Base Aérea de Manaus), criamos uma equipe de pentatlo,coordenada por um Tenente da AFA que acabava de chegar, o motivo para essa missão é que a base todo ano era convidada para participar e ficava em último lugar, após o treino do primeiro ano ficamos em segundo lugar, no ano seguinte vencemos e Exército, o e troféu até hoje está na BAMN, única equipe da FAB até hoje que venceu um pentatlo militar na Amazônia, lembro que na primeira semana um sargento quebrou um braço na pista ao fazer a bandeira (primeiro obstáculo), treino duro, muitas dores, e depois de dois anos uma vitória para ser registrada para sempre, há certas coisas que o tempo não apaga.   

Paulo Gabriel Melo - Teólogo e Psicopedagogo.

 CURSO DE MERGULHO AUTÔNOMO MILITAR - MANAUS

EDUCAÇÃO FÍSICA - ALUNOS DO CURSO DE OPERAÇÕES NA SELVA - CIGS 1993 

ESCALADA EM FERNANDO DE NORONHA - 1994 

MERGULHO EM TAMANDARÉ-PE

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

TEMA: INSTRUÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA PARA A AVIAÇÃO DE CAÇA

INSTRUÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA PARA A AVIAÇÃO DE CAÇA

Hoje na véspera do dia do aviador, ministrei instrução de sobrevivências múltiplas para os pilotos do grupo de caça em Campo Grande, há dois anos de me aposentar, tenho a obrigação de passar para aqueles que ainda tem uma longa jornada pela frente os conhecimentos que recebi nas diversas unidades das forças armadas do Brasil e do mundo.
Não há satisfação maior para um instrutor do que passar aquilo que aprendeu para os outros.

FLEXA AO AR, À CAÇA BRASIL!



terça-feira, 21 de outubro de 2014

TEMA: TRANSPORTE AEROMÉDICO DE PACIENTES COM EBOLA PELO ESQUADRÃO PELICANO

TRANSPORTE AEROMÉDICO DE PACIENTES COM EBOLA PELO ESQUADRÃO PELICANO

Há bastante tempo, cinquenta e três anos, o esquadrão pelicano tem renome e tradição nesta área.
Segundo o Dr. Pascale, médico do esquadrão pelicano, o ebola deixou de ser uma simples doença e já toma vulto de epidemia, todos os países do mundo devem estar preparados, não é o tipo de evento que a gente espera acontecer, pelo contrário nos preparamos antecipadamente, ainda mais que já tivemos três casos no Brasil (Cascavel-PR; Campo Grande -MS; e Acre). Hoje o melhor suporte em termos de plataforma aérea para transporte é o C-105 Amazonas, avião da FAB , devido ao modelo de funcionamento do sistema de ar condicionado ser pressurizado da cabine dos pilotos em direção a cauda, dessa forma é compartimentada a aeronave em três áreas: na cauda (ou rampa traseira) fica a área quente onde será transportado os pacientes em uma maca hermeticamente fechada, na área do meio, apenas os enfermeiros tripulantes de vôo do esquadrão e primeira irão os tripulantes técnicos (mecânicos, rádios, load-master) e pilotos.
MENSAGENS DOS TRIPULANTES:
Gildoberto Freire - Nós seremos a Equipe que transportará as vítimas de todo o Brasil para o Hospital de referencia no Rio de Janeiro, é uma operação de risco, mas pode ser feita com toda segurança.


TEXTO EXTRAÍDO DO SITE: Médicos sem fronteiras.
http://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/ebola
Utilizei como referência os médicos sem fronteiras por que eles estão em todo mundo inclusive em países africanos que estão infectados com o vírus, o trabalho deles é serio.
Ebola
            Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso que pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem, causando pânico nas populações infectadas.
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) tratou centenas de pessoas com a doença e ajudou a conter inúmeras epidemias ameaçadoras.

“Eu estava coletando amostras de sangue de pacientes. Nós não tínhamos equipamentos de proteção suficientes e eu desenvolvi os mesmo sintomas”, diz Kiiza Isaac, um enfermeiro ugandense. “No dia 19 de novembro de 2007, recebi a confirmação do laboratório. Eu havia contraído Ebola”.

Fatos
            A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença.
            Morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros naturais do vírus Ebola. A taxa de fatalidade do vírus varia entre 25 e 90%, dependendo da cepa.
“MSF foi para Bundibugyo e administrou um centro de tratamento. Muitos pacientes receberam cuidados. Graças a Deus, eu sobrevivi. Depois da minha recuperação, me juntei a MSF”, conta Kiiza.
            Estima-se que, até janeiro de 2013, mais de 1.800 casos de Ebola tenham sido diagnosticados e quase 1.300 mortes registradas.
            Primeiramente, o vírus Ebola foi associado a um surto de 318 casos de uma doença hemorrágica no Zaire (hoje República Democrática do Congo), em 1976. Dos 318 casos, 280 pessoas morreram rapidamente. No mesmo ano, 284 pessoas no Sudão também foram infectadas com o vírus e 156 morreram.
            Há cinco espécies do vírus Ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir dos locais de seus locais de origem. Quatro dessas cinco cepas causaram a doença em humanos. Mesmo que o vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morte foi relatada.
            MSF tratou centenas de pessoas afetadas pelo Ebola em Uganda, no Congo, na República Democrática do Congo, no Sudão, no Gabão e na Guiné. Em 2007, MSF conteve completamente uma epidemia de Ebola em Uganda.
            O que causa o Ebola?
            O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.
            Agentes de saúde frequentemente são infectados enquanto tratam pacientes com Ebola. Isso pode ocorrer devido ao contato sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção apropriados.
            Em algumas áreas da África, a infecção foi documentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos contaminados encontrados mortos ou doentes na floresta tropical.
            Enterros onde as pessoas têm contato direto com o falecido também podem transmitir o vírus, enquanto a transmissão por meio de sêmen infectado pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica.
Ainda não há tratamento ou vacina para o Ebola.

Sintomas
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico.
            A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.
            Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.

Diagnóstico
            Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns.
            Infecções por Ebola só podem ser diagnosticadas definitivamente em laboratório, após a realização de cinco diferentes testes.
            Esses testes são de grande risco biológico e devem ser conduzidos sob condições de máxima contenção. O número de transmissões de humano para humano ocorreu devido à falta de vestimentas de proteção.
“Agentes de saúde estão, particularmente, suscetíveis a contraírem o vírus, então, durante o tratamento dos pacientes, uma das nossas principais prioridades é treinar a equipe de saúde para reduzir o risco de contaminação pela doença enquanto estão cuidando de pessoas infectadas”, afirma Henry Gray, coordenador de emergência de MSF durante um surto de Ebola em Uganda em 2012.
“Nós temos que adotar procedimentos de segurança extremamente rigorosos para garantir que nenhum agente de saúde seja exposto ao vírus, seja por meio de material contaminado por pacientes ou lixo médico infectado com Ebola”.

Tratamento
            Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola.
O tratamento padrão para a doença limita-se à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções. Apesar das dificuldades para diagnosticar o Ebola nos estágios iniciais da doença, aqueles que apresentam os sintomas devem ser isolados e os profissionais de saúde pública notificados. A terapia de apoio pode continuar, desde que sejam utilizadas as vestimentas de proteção apropriadas até que amostras do paciente sejam testadas para confirmar a infecção.
MSF conteve um surto de Ebola em Uganda em 2012, instalando uma área de controle entorno do centro de tratamento.

            O fim de um surto de Ebola apenas é declarado oficialmente após o término de 42 dias sem nenhum novo caso confirmado.


Paulo Gabriel Melo - Membro do serviço de Busca e Salvamento desde 1990

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

TEMA: AVIAÇÃO MILITAR - SOBREVIVÊNCIA PARA TRIPULANTES DO ESQUADRÃO PELICANO

SOBREVIVÊNCIA PARA TRIPULANTES DO ESQUADRÃO PELICANO
EVASÃO EM TERRENO HOSTIL
EVASÃO EM TERRENO HOSTIL

EVASÃO EM TERRENO HOSTIL

RAPOSA DO PANTANAL


BACURI
DESEMBARQUE DOS ALUNOS NA BASE DE INSTRUÇÃO

ALUNOS FAZENDO FOGO



REDE DE SELVA

ABRIGO COM PARAQUEDAS



 NOSSA BASE DE PANTANAL






O exercício de sobrevivência e evasão é um conhecimento necessário a todo militar de uma força aérea o primeiro porque a qualquer momento pode-se fazer um pouso forçado em diversos ambientes seja terrestre ou aquático, então é necessário ter o domínio desse conhecimento para sobreviver e a evasão ocorre pelo fato desse pouso ocorrer em ambiente hostil sob domínio do inimigo. Na minha vida militar essa evasão ocorreu uma única vez, estava em uma operação e tive que me evadir sob forte clima de tensão, nessa hora vemos que o treinamento adquirido é de extrema valia, o condicionamento físico definirá se viveremos ou morreremos, no meu caso foi ele que me salvou.
Tudo isso só damos valor no exato momento que precisamos, estou em uma situação de sobrevivência e / ou evasão e percebemos que não essas competências, é tarde, devíamos estar preparados pois isso faz parte de ser militar, está no pacote do combate, no meu caso ainda pior por ser de um esquadrão de resgate em combate, a qualquer hora pode ser desencadeada uma missão de resgate em combate de um militar ou civil (personal recovery) em poder das FARC's ou outro grupo faltam dois anos para me aposentar, mas enquanto faltar um segundo dessa hora tenho que estar pronto.
O combate é algo de extrema complexidade, o resgate em combate de um evasor é ainda mais complexo podendo ocupar até vinte aeronaves com uma participação de quase 200 militares em diversas funções.


Entrevista com o sargento Anchieta Tripulante Observador SAR:

Como foi a experiência de realizar uma sobrevivência no pantanal?
- Foi uma experiência nova para mim, pois apesar de ter passado os três dias de sobrevivência no curso de formação de sargentos na EEAR (Escola de Especialistas de Aeronáutica) o ambiente era diferente, era pantanal com toda riqueza de fauna e flora, inclusive com animais como a onça pintada, porco selvagem. Foi válida a vivência de ver todo o acampamento pronto com abrigos já montados e depois fazermos a montagem da nossa rede de selva, limpar a área do acampamento, fazer fogo com os métodos que aprendemos nas oficinas e ganhar confiança para sobreviver em um sinistro, a selva nos proporciona o suficiente para sobreviver, desde que se saiba o que fazer. A noite pescamos com o kit de pesca disponível, assamos os peixes na fogueira e realmente vimos a validade das informações que nos foram passadas pelos instrutores.
Na sua visão o que mais assusta ao fazer um pernoite isolado em ambiente de selva?
- A fogueira sendo mantida acesa dá mais confiança aos sobreviventes no meio daquela escuridão tremenda, mas com chuva e os barulhos noturnos da floresta que nós não temos referência do que seja assustam, o grande gol é não deixar a fogueira apagar, pois se ela apaga a moral vai junto, kkkkk.
Que método usaram para prover a segurança do grupo quando vocês estavam juntos?

- Fizemos uma divisão de vigia em quartos de hora aos moldes dos sentinelas de serviço no quartel, quem ficava no quarto de hora cuidava para não apagar a fogueira, colocava mais lenha se necessário fosse, cuidava das redes de selva e aproximação de animais perigosos como onças e porcos do mato, lobos, etc. Nós não víamos os animais mas escutávamos os barulhos deles e isso nos deixava apreensivos. Certamente foi uma experiência válida.
PAULO GABRIEL MELO - MEMBRO DO SAR DESDE 1990

sábado, 4 de outubro de 2014

TURISMO E TRABALHO: UMA BASE NO PANTANAL BRASILEIRO

Olá amigos estou indo para o coração do pantanal brasileiro, conhecer e ministrar instrução para os tripulantes de vôo da Força Aérea Brasileira, na volta vou postar uma matéria.
Gabriel Melo - membro do SAR desde 1990