MATEMÁTICA
SEM SOFRIMENTO, NEM COMPLICAÇÕES
INTRODUÇÃO
Servantes (2013) nos mostra que é
possível e viável transformar o medo em prazer nesta disciplina tão assustadora
para os alunos.
Ele nos mostra que em uma entrevista
para o cargo de professor de matemática optou por contratar uma professora com
este perfil:
“Nela, alguns diferenciais essenciais para lecionar
matemática: sorriso nos lábios e nos olhos; empatia na fala; linguagem simples
e objetiva; enfática no conteúdo e dominando seus fundamentos. As minhas
reflexões ante os demais candidatos foram: por
que professor de matemática é sempre “emburrado” (mal humorado)? Para se
fazer respeitar, ou, para que os alunos temam a matemática?”
Ele nos
mostra que Há condições
afetivas que podem promover uma aproximação dos conteúdos, buscando as
afinidades necessárias para o seu desenvolvimento no pensar ou raciocinar de
forma lógica.
O
meu aluno não gosta de matemática porque é difícil ou porque me vê num pedestal
onde não é possível haver sinergia, sendo a matemática selecionada para seres
superiores (gênios)?
Servantes
nos diz que alguns
professores se preocupam de que seus alunos aprendam a matemática e, outros,
apenas de que saibam matemática.
Entretanto os alunos que “aprendem a matemática desenvolvem suas noções, aprofundam sua
sistematização, reconhecem o seu valor e sua aplicação na realidade”, já os
alunos que apenas “sabem a matemática,
a interpretam como uma disciplina de seleção e exclusão, porque saber
matemática não significa dar a ela o seu sentido na realidade, mas na
seletividade social”.
DESENVOLVIMENTO
Para
Fonseca (2011) a afetividade é crucial no desenvolvimento do aluno. Na
matemática a empatia e a afetividade passam a ser mais importantes do que em
outras matérias, visto que ela é o “bicho-papão” dos discentes.
.
É
interessante perceber que no mundo acadêmico, a pauta da afetividade e da
empatia sempre são fatores que fazem o diferencial na aprendizagem.
Ainda,
segundo Fonseca (2011) apud Bowlby
“John Bowlby, através de seus estudos
nos deu a convicção de que o homem se desenvolve emocionalmente e socialmente
através do seu meio, para tanto menciona a teoria da ligação que conceitua a
dimensão dos seres humanos estabelecerem fortes vínculos afetivos e os
problemas de personalidade como, raiva, depressão, ansiedade e desligamentos
emocionais causadas pela separação e perda mesmo que involuntária”.
CONCLUSÃO
Um dos fatores que desencadeiam o
fracasso escolar, creio que seja a dificuldade em algumas matérias, entre elas
matemática e dela aparece a falta de motivação nas outras. Fonseca nos mostra
que um dos possíveis problemas seja a falta de afetividade, e que Servantes
endossa esse pressuposto.
Nesta disciplina ficará marcada em
minhas reflexões a frase de Servantes “por
que professor de matemática é sempre “emburrado” (mal humorado)?”. Será que é somente a práxis de
matemática que carece de afetividade ou é um problema da docência?
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
FONSECA,
PATRÍCIA MARA. Monografia apresentada a
Universidade Santa Cecília como requisito parcial para obtenção do título de
Pós- Graduado em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Santos. 2011
SERVANTES, Luciano Ferraz. Pensamento lógico-metemático –
recuperando o pensar. Apostila de curso de Psicopedagogia. 2013.
HTTP://patriciafabiano.blogspot.com/2010/03/sem-medo-dos-numeros.html
WWW. Abpp.com.br
WWW. psicopedagogia.com.br
WWW. educar.com.br
PAULO
GABRIEL B. DE MELO - PSICOPEDAGOGO
INSTITUCIONAL
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