Segundo o magistério da igreja esta reflexão sobre santidade é muito interessante, ela foi retirada do CIC (Catecismo da Igreja Católica).
“SERVIR AO SENHOR EM
JUSTIÇA E SANTIDADE”
(Lc 1, 75)
65
E veio temor sobre todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judéia foram divulgadas todas estas coisas.
66 E todos os que as ouviam as conservavam em seus corações, dizendo: Quem será, pois, este menino? E a mão do Senhor estava com ele.
67 E Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo:
66 E todos os que as ouviam as conservavam em seus corações, dizendo: Quem será, pois, este menino? E a mão do Senhor estava com ele.
67 E Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo:
68 Bendito o Senhor Deus de Israel, Porque
visitou e remiu o seu povo,
69 E nos levantou uma salvação poderosa Na casa de Davi seu servo.
70 Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo;
71 Para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam;
72 Para manifestar misericórdia a nossos pais, E lembrar-se da sua santa aliança,
73 E do juramento que jurou a Abraão nosso pai,
74 De conceder-nos que, Libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor,
75 Em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida.
76 E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, Porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos;
77 Para dar ao seu povo conhecimento da salvação, Na remissão dos seus pecados;
78 Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, Com que o oriente do alto nos visitou;
79 Para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte; A fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.
80 E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel.
69 E nos levantou uma salvação poderosa Na casa de Davi seu servo.
70 Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo;
71 Para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam;
72 Para manifestar misericórdia a nossos pais, E lembrar-se da sua santa aliança,
73 E do juramento que jurou a Abraão nosso pai,
74 De conceder-nos que, Libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor,
75 Em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida.
76 E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, Porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos;
77 Para dar ao seu povo conhecimento da salvação, Na remissão dos seus pecados;
78 Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, Com que o oriente do alto nos visitou;
79 Para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte; A fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.
80 E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel.
FUNÇÃO DIACONAL NO CERIMONIAL DOS BISPOS
Diáconos
23. Entre os ministros, ocupam o primeiro lugar os
diáconos, cuja ordem foi dita sempre em grande consideração, já desde os
primeiros tempos da Igreja. Os diáconos devem ser homens de boa reputação e
cheios de sabedoria, e deve ser tal o seu proceder, mediante o auxílio de Deus,
que sejam reconhecidos como verdadeiros discípulos daquele que não veio para
ser servido, mas para servir, e viveu no meio dos seus discípulos com quem
serve.
24. Fortalecidos pelo dom do Espírito Santo, prestam a sua
ajuda ao Bispo e seu presbitério, no ministério da Palavra, do altar e da
caridade. Enquanto ministros do altar, anunciam o Evangelho, servem na
celebração do Sacrifício, distribuem o Corpo e o Sangue do Senhor.
Em suma, os diáconos considerem o Bispo como pai e
ajudem-no como ao próprio Senhor Jesus Cristo, Pontífice para sempre, presente
no meio do seu povo.
“serviríamos
ao Senhor em santidade e justiça”
SERVIR
SERVO, SERVIR AO
SENHOR, SOMOS UMA COISA DO SENHOR
O curso de Eclesiologia da Mater Eclesiae, nos diz
que já no Deuteronômio o povo escolhido era tido como santo (porque consagrado
a Deus) e obrigado a tender a santidade de vida, já o povo messiânico ou dos
últimos tempos é chamado a santidade de vida a novo título, porque enriquecido
por mais densas graças do senhor Deus.
UMA REFLEXÃO SOBRE A SANTIDADE SEGUNDO:
O CIC (CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA)
58 A Aliança com Noé permanece em vigor durante todo o
tempo das nações, até a proclamação universal do Evangelho. A Bíblia venera
algumas grandes figuras das "nações", tais como "Abel, o
justo", o rei-sacerdote Melquisedeque, figura de Cristo, ou os justos
"Noé, Daniel e Jó". Assim, a Escritura exprime que grau elevado de Santidade
podem atingir os que vivem segundo a Aliança de Noé, na expectativa de que
Cristo "congregue na unidade todos os filhos de Deus dispersos" (Jo
11,52).
REFLEXÃO:
O que havia em comum com estes servos de Deus: Abel,
o justo, o rei-sacerdote Melquisedeque, Noé, Daniel e Jó; a Bíblia nos fala que
eles eram justos e por isso santos, logo vemos que justiça e santidade caminham
juntas, o próprio S. José foi declarado “o justo” pela Bíblia como vemos em "Mt
1, 18-21".
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando
Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter
concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não
queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isto, eis que
em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não
temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito
Santo; E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o
seu povo dos seus pecados.
156 O motivo de crer não é o fato de as verdades reveladas
aparecerem como verdadeiras e inteligíveis à luz de nossa razão natural. Cremos
"por causa da autoridade de Deus que revela e que não pode nem enganar-se
nem enganar-nos". "Todavia, para que o obséquio de nossa fé fosse
conforme à razão, Deus quis que os auxílios interiores do Espírito Santo fossem
acompanhados das provas exteriores de sua Revelação. Por isso, os milagres de
Cristo e dos santos, as profecias, a propagação e a santidade da Igreja, sua
fecundidade e estabilidade "constituem sinais certíssimos da Revelação,
adaptados à inteligência de todos", "motivos de credibilidade"
que mostram que o assentimento da fé não é "de modo algum um movimento
cego do espírito".
208 Diante da presença atraente e misteriosa de Deus, o homem
descobre sua pequenez. Diante da sarça ardente, Moisés tira a sandálias e cobre
o rosto em face da Santidade Divina. Diante da glória de Deus três vezes santo,
Isaias exclama: "Ai de mim estou perdido! Com efeito, sou um homem de
lábios impuros” (Is 6,5). Diante dos sinais divinos que Jesus faz, Pedro
exclama "Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um pecador" (Lc 5,8).
Mas porque Deus é santo, pode perdoar o homem que se descobre pecador diante
dele: "Não executarei o ardor da minha ira... porque sou Deus e não homem,
eu sou santo no meio de ti” (Os 11,9). O apóstolo João dirá: "Diante dele
tranqüilizaremos nosso coração, se nosso coração nos acusa, porque Deus é maior
do que nosso coração e conhece todas as coisas" (1Jo 3,19-20).
209 Por respeito à santidade de Deus, o povo de Israel não
pronuncia seu nome. Na leitura da Sagrada Escritura, o nome revelado é
substituído pelo título divino "Senhor" ("Adonai", em grego
"Kýrios"). É com este título que será aclamada a divindade de Jesus:
"Jesus é Senhor".
375 Interpretando de maneira autêntica o simbolismo da
linguagem bíblica à luz do Novo Testamento e da Tradição, a Igreja ensina que
nossos primeiros pais, Adão e Eva, foram constituídos em um estado "de santidade
e de justiça original". Esta graça da santidade original era uma
participação da vida divina.
REFLEXÃO:
vemos pelo exemplo Bíblico que justiça e santidade são correlatas, pois não há
como ser santo sem ser justo e não há como ser justo sem ser santo. Ser justo é o caminho da santidade e
no mundo de hoje, cada vez mais difícil de se encontrar pessoas justas e
honestas, vemos o motivo de se ter poucos santos entre nós.
384 A revelação dá-nos a conhecer o estado de santidade e
de justiça originais do homem e da mulher antes do pecado: da amizade deles com
Deus advinha a felicidade da existência deles no Paraíso.
459 O Verbo se fez carne para ser nosso modelo de santidade:
"Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim..." (Mt 11,29).
"Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai a não ser por
mim" (Jo 14,6). E o Pai, no monte da Transfiguração, ordena:
"Ouvi-o" (Mc 9,7). Pois Ele é o modelo das Bem-aventuranças e a norma
da Nova Lei: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 15,12).
Este amor implica a oferta efetiva de si mesmo em seu seguimento.
492 Esta "santidade resplandecente, absolutamente
única" da qual Maria é "enriquecida desde o primeiro instante de sua
conceição[a63] . lhe vem inteiramente de Cristo: "Em vista dos méritos de
seu Filho, foi redimida de um modo mais sublime[a64] ". Mais do que
qualquer outra essoa criada, o Pai a
"abençoou com toda a sorte de bênçãos espirituais, nos céus, em
Cristo" (Ef 1,3). Ele a "escolheu nele (Cristo), desde antes da
fundação do mundo, para ser santa e imaculada em sua presença, no amor"
(Ef 1,4). (Parágrafos relacionados: 2011,1077)
564 Por sua submissão a Maria e José, assim como por seu
humilde trabalho durante longos anos em Nazaré, Jesus nos dá o exemplo da
santidade na vida cotidiana da família e do trabalho.
648 A Ressurreição de Cristo é objeto de fé enquanto
intervenção transcendente do próprio Deus na criação e na história. Nela, as
três Pessoas Divinas agem ao mesmo tempo, juntas, e manifestam sua
originalidade própria. Ela aconteceu pelo poder do Pai que "ressuscitou"
(At 2,24) Cristo, seu Filho, e desta forma introduziu de modo perfeito sua
humanidade - com seu corpo - na Trindade. Jesus é definitivamente revelado
"Filho de Deus com poder por sua Ressurreição dos mortos segundo o
Espírito de santidade" (Rm 1,4). São Paulo insiste na manifestação do
poder de Deus pela obra do Espírito que vivificou a humanidade morta de Jesus e
a chamou ao estado glorioso de Senhor. (Parágrafos Relacionados
258,989,663,445,272)
670 Desde a Ascensão, o desígnio de Deus entrou em sua
consumação. Já estamos na "última hora" (1Jo 2,18)". “Portanto,
a era final do mundo já chegou para nós, e a renovação do mundo está
irrevogavelmente realizada e, de certo modo, já está antecipada nesta terra.
Pois já na terra a Igreja se reveste de verdadeira santidade, embora
imperfeita." O Reino de Cristo já manifesta sua presença pelos sinais
milagrosos que acompanham seu anúncio pela Igreja". (Parágrafos
Relacionados 1042,825,547)
688 A Igreja, comunhão viva na fé dos apóstolos, que ela
transmite, é o lugar de nosso
conhecimento do Espírito Santo:
nas Escrituras que
ele inspirou;
na Tradição, da
qual os Padres da Igreja são as testemunhas sempre atuais;
no Magistério da
Igreja, ao qual ele assiste;
na Liturgia
sacramental, por meio de suas palavras e de seus símbolos, na qual o
Espírito Santo nos
coloca em Comunhão com Cristo;
na oração, na qual
Ele intercede por nós;
nos carismas e nos
ministérios, pelos quais a Igreja é edificada;
nos sinais de vida
apostólica e missionária;
no testemunho dos
santos, no qual ele manifesta sua santidade e continua a obra da salvação.
749 O artigo sobre a Igreja depende também inteiramente do
artigo sobre o Espírito, que o precede. "Com efeito, após termos mostrado
que o Espírito Santo é a fonte e o doador de toda santidade, confessamos agora
que foi Ele quem dotou a Igreja de Santidade. "Segundo a expressão dos
Padres, a Igreja é o lugar "onde floresce o Espírito".
773 Na Igreja, esta comunhão dos homens com Deus pela
"caridade que nunca passará" (1 Cor 13,8) é a finalidade que comanda
tudo o que nela é meio sacramental ligado ao mundo presente que passa. Sua
estrutura se ordena integralmente à santidade dos membros do corpo místico de
Cristo. E a santidade é medida segundo o 'grande mistério', em que a Esposa
responde com o dom do amor ao dom do Esposo. Maria nos precede a todos na santidade
que é o mistério da Igreja como "a Esposa sem mancha nem ruga". Por
isso, "a dimensão marial da Igreja antecede sua dimensão petrina".
(Parágrafos relacionados 671,972)
800 Os carismas devem ser acolhidos com reconhecimento por
aquele que os recebe,
mas também por todos os membros da Igreja, pois são uma
maravilhosa riqueza de graça para a vitalidade apostólica e para a santidade de
todo o Corpo de Cristo, contanto que se trate de dons que provenham
verdadeiramente do Espírito Santo e que sejam exercidos de maneira plenamente
conforme aos impulsos autênticos deste mesmo Espírito, isto é, segundo a
caridade, verdadeira medida dos carismas.
812 Só a fé pode reconhecer que a Igreja recebe estas
propriedades de sua fonte divina. Mas as manifestações históricas delas
constituem sinais que falam também com clareza à razão humana. "A Igreja -
lembra o Concílio Vaticano I -, em razão de sua santidade, de sua unidade católica,
de sua constância invicta, é ela mesma um grande e perpétuo motivo de
credibilidade e uma prova irrefutável de sua missão divina." (Parágrafos
relacionados 156,770)
821 Para responder adequadamente a este apelo, exigem-se:
uma renovação
permanente da Igreja em uma fidelidade maior à sua vocação. Esta
renovação é a mola do movimento rumo à unidade.
A conversão do coração, "com vistas a viver mais
puramente segundo o Evangelho",
pois e a infidelidade dos membros ao dom de Cristo que
causa as divisões; (Parágrafo
relacionado 827)
A oração em comum, pois "a conversão do coração e a santidade
de vida, juntamente com as preces particulares e públicas pela unidade dos
cristãos, devem ser consideradas a alma de todo o movimento ecumênico e, com
razão, podem ser chamadas de ecumenismo espiritual"; (Parágrafo
relacionado 2791)
824 A Igreja, unida a Cristo, é santificada por Ele; por
Ele e nele torna-se também santificante. Todas as obras da Igreja tendem, como
seu fim, "à santificação dos homens em Cristo e à glorificação de
Deus". É na Igreja que está depositada "a plenitude dos meios de salvação".
É nela que "adquirimos a santidade pela graça de Deus". (Parágrafo
relacionado 816)
825 "Já na terra a Igreja está ornada de verdadeira santidade,
embora imperfeita." Em
seus membros, a santidade perfeita ainda é coisa a
adquirir: "Munidos de tantos e tão salutares meios, todos os cristãos, de
qualquer condição ou estado, são chamados pelo Senhor, cada um por seu caminho,
à perfeição da santidade pela qual é perfeito o próprio Pai ".
826 A caridade é a alma da santidade à qual todos são
chamados. Ela "dirige todos os
meios de santificação, dá-lhes forma e os conduz ao
fim". (Parágrafos relacionados 1827,2658)
827 "Mas enquanto Cristo, 'santo, inocente, imaculado',
não conheceu o pecado, mas
veio apenas para expiar os pecados do povo, a Igreja,
reunindo em seu próprio seio os
pecadores ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de
purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação." Todos os
membros da Igreja, inclusive seus ministros, devem reconhecer-se pecadores. Em
todos eles o joio do pecado continua ainda mesclado ao trigo do Evangelho até o
fim dos tempos. A Igreja reúne, portanto, pecadores alcançados pela salvação de
Cristo, mas ainda em via de santificação. (Parágrafos relacionados
1425-1429,821) A Igreja é santa, mesmo tendo pecadores em seu seio, pois não
possui outra vida senão a da graça: é vivendo de sua vida que seus membros se
santificam; é subtraindo-se à vida dela que caem pecados e nas desordens que
impedem a irradiação da santidade dela. É por isso que ela sofre e faz
penitência por essas faltas das quais tem o poder de curar seus filhos, pelo sangue
de Cristo e pelo dom do Espírito Santo.
828 Ao canonizar certos fiéis, isto é, ao proclamar solene
que esses fiéis praticaram heroicamente as virtudes e viveram na fidelidade à
graça de Deus, a Igreja reconhece o poder do Espírito de santidade que está em
si e sustenta a esperança dos fiéis, propondo-os como modelos e intercessores.
"Os santos e as santas sempre foram fonte e origem de renovação nas circunstâncias
mais difíceis da história da Igreja." Com efeito, "a santidade é a
fonte secreta e a medida infalível de sua atividade apostólica e de seu elã
missionário". (Parágrafos relacionados 1173,2045)
829 "Enquanto na beatíssima Virgem a Igreja já
atingiu a perfeição, pela qual existe sem mácula e sem ruga, os cristãos ainda
se esforçam por crescer em santidade, vencendo o pecado. Por isso elevam seus
olhos a Maria" ela, a Igreja é já a toda santa. (Parágrafos relacionados
1172,972)
867 A Igreja é santa: o Deus Santíssimo é seu autor;
Cristo, seu esposo, se entregou por ela para santificá-la; o Espírito de
santidade a vivifica. Embora congregue pecadores, ela é "imaculada (feita)
de maculados" ("ex maculatis immaculata"). Nos santos brilha a
santidade da Igreja; em Maria esta já é a toda santa.
873 As próprias diferenças que o Senhor quis estabelecer
entre os membros de seu Corpo servem à sua unidade e à sua missão. Pois, embora
"exista na Igreja diversidade de serviços, há unidade de missão. Cristo
confiou aos apóstolos e a seus sucessores o múnus de ensinar, de santificar e
de governar em seu nome e por seu poder. Os leigos, por sua vez, participantes
do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, compartilham a missão de todo
o povo de Deus na Igreja e no mundo". Finalmente, "em ambas as
categorias [hierarquia e leigos] há fiéis que, pela profissão dos conselhos
evangélicos, se consagram, em seu modo especial, a Deus e servem à missão
salvífica da Igreja; seu estado, embora não faça parte da estrutura hierárquica
da Igreja, pertence, não obstante, à sua vida e santidade". (Parágrafos
relacionados 814,1937)
901 "Os leigos, em virtude de sua consagração a
Cristo e da unção do Espírito Santo, recebem a vocação admirável e os meios que
permitem ao Espírito produzir neles frutos sempre mais abundantes. Assim, todas
as suas obras, preces e iniciativas apostólicas, vida conjugal e familiar,
trabalho cotidiano, descanso do corpo e da alma, se praticados no Espírito, e
mesmo as provações da vida, pacientemente suportadas, se tornam 'hóstias
espirituais, agradáveis a Deus
por Jesus Cristo' (l Pd 2,5), hóstias que são piedosamente
oferecidas ao Pai com a oblação do Senhor na celebração da Eucaristia. É assim
que os leigos consagram a Deus o próprio mundo, prestando a Ele, em toda parte,
na santidade de sua vida, um culto de adoração." (Parágrafos relacionados
784,1268,358)
914 "O estado de vida constituído pela profissão dos
conselhos evangélicos, embora
não pertença à estrutura hierárquica da Igreja, está,
contudo, firmemente relacionado com sua vida e santidade." (Parágrafo
relacionado 2103)
941 Os leigos participam do sacerdócio de Cristo: cada vez
mais unidos a ele, desenvolvem a graça do Batismo e da Confirmação em todas as
dimensões da vida pessoal, familiar, social e eclesial e realizam, assim, o
chamado à santidade, dirigido a todos os batizados.
943 Graças à sua missão régia, os leigos têm o poder de
vencer o império do pecado
em si mesmos e no mundo, por sua abnegação e pela
santidade de sua vida .
956 A intercessão dos santos. "Pelo fato de os
habitantes do Céu estarem unidos mais
intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na
santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai,
apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e
dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles,
nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio": (Parágrafos relacionados
1370,2683)
1030 Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não
estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna,
passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade
necessária para entrar na alegria do Céu.
1054 Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não
estão totalmente purificados, embora seguros de sua salvação eterna, passam
depois de sua m
1128 Este é o sentido da afirmação da Igreja: os
sacramentos atuam ex opere operato
(literalmente: “pelo próprio fato de a ação ser
realizada”), isto é, em virtude da obra salvífica de Cristo, realizada uma vez
por todas. Daí segue-se que “o sacramento não é realizado pela justiça do homem
que o confere ou o recebe, mas pelo poder de Deus”. A partir de momento em que um
sacramento é celebrado em conformidade com a intenção da Igreja, o poder de
Cristo e de seu Espírito agem nele e por ele, independentemente da santidade
pessoal do ministro.
Contudo, os frutos dos sacramentos dependem também das
disposições de quem os recebe.
1202 As diversas tradições litúrgicas surgiram justamente
em razão da missão da Igreja. As Igrejas de uma mesma área geográfica e
cultural acabaram celebrando o mistério de Cristo com expressões particulares
tipificadas culturalmente: na tradição do “depósito da fé”, no simbolismo
litúrgico, na organização da comunhão fraterna, na compreensão teológica dos mistérios
e nos tipos de santidade. Assim, Cristo, luz e salvação de todos os povos, é
manifestado pela vida litúrgica de uma Igreja ao povo e à cultura aos quais ela
é enviada e nos quais está enraizada. A Igreja é católica: pode integrar em sua
unidade, purificando-as, todas as verdadeiras riquezas das culturas.
1219 A Igreja viu na arca de Noé uma prefiguração da
salvação pelo Batismo. Por ela,
com efeito, “poucas pessoas, isto é, oito foram salvas da
água” (1Pd 3,20): Nas próprias águas do dilúvio prefigurastes o nascimento da
nova humanidade de modo que a mesma água sepultasse os vícios e fizesse nascer
a santidade.
1424 É chamado sacramento da Confissão porque a
declaração, a confissão dos pecados diante do sacerdote é um elemento essencial
desse sacramento. Num sentido profundo esse sacramento também é uma
“confissão”, reconhecimento e louvor da santidade de Deus e de sua misericórdia
para com o homem pecador. Também é chamado sacramento do perdão porque pela
absolvição sacramental do sacerdote Deus concede “o perdão e a paz”
1426 A conversão a Cristo, o novo nascimento pelo Batismo,
o dom do Espírito Santo, o Corpo e o Sangue de Cristo recebidos como alimento
nos tornaram “santos e irrepreensíveis diante dele” (Ef 1,4), como a própria
Igreja, esposa de Cristo, é “santa e irrepreensível” (Ef 5,27).
Entretanto, a nova vida recebida na iniciação cristã não
suprimiu a fragilidade e a fraqueza da natureza humana, nem a inclinação ao
pecado, que a tradição chama de concupiscência, que continua nos batizados para
prová-los no combate da vida cristã, auxiliados pela graça de Cristo. É o
combate da conversão para chegar à santidade e à vida eterna, para a qual somos
incessantemente chamados pelo Senhor.
1475 Na comunhão dos santos, “existe certamente entre os
fiéis já admitidos na posse da pátria celeste, os que expiam as faltas no
purgatório e os que ainda peregrinam na terra, um laço de caridade e um amplo
intercâmbio de todos os bens”. Neste admirável intercâmbio, cada um se
beneficia da santidade dos outros, bem para além do prejuízo que o pecado de um
possa ter causado aos outros. Assim, o recurso à comunhão dos santos permite ao
pecador contrito se purificado, mais cedo e mais eficazmente, das penas do
pecado.
1533 O Batismo, a Confirmação e a Eucaristia são os
sacramentos da iniciação cristã.
São a base da vocação comum de todos os discípulos de
Cristo, vocação à santidade e à missão de evangelizar o mundo. Conferem as
graças necessárias à vida segundo Espírito nesta vida de peregrinos a caminho
da Pátria.
1709 Quem crê em Cristo torna-se filho de Deus. Esta
adoção filial o transforma, propiciando-lhe seguir o exemplo de Cristo. Ela
torna-o capaz de agir corretamente e de praticar o Em união com seu Salvador, o
discípulo alcança a perfeição da caridade, a santidade. Amadurecida na graça, a
vida moral desabrocha em vida eterna na glória do céu.
1768 Os grandes sentimentos não determinam a moralidade
nem a santidade das pessoas; são reservatório inesgotável das imagens e
afeições em que se exprime a vida moral. As paixões são moralmente boas quando
contribuem para uma ação boa, e más quando se dá o contrário. A vontade reta
ordena para o bem e para a bem-aventurança os movimentos sensíveis que ela
assume; a vontade má sucumbe às paixões desordenadas e as exacerba. As emoções
e sentimentos podem ser assumidos em virtudes ou pervertidos em vícios.
1986 Além de seus preceitos, a Nova Lei comporta os
conselhos evangélicos. "De modo especial favorecem igualmente a santidade
da Igreja os múltiplos conselhos que no Evangelho Senhor propõe à observância
de seus discípulos.”
2013 "Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou
ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade."
Todos são chamados à santidade: "Deveis ser perfeitos como o vosso Pai
celeste é perfeito" (Mt 5,48): Com o fim de conseguir esta perfeição,
façam os fiéis uso das forças recebidas (...), a fim de que, cumprindo em tudo
a vontade do Pai, se dediquem inteiramente à glória de Deus e ao serviço do
próximo. Assim, a santidade do povo de Deus se expandirá em abundantes frutos, como
se demonstra luminosamente na história da Igreja pela vida de tantos santos.
2015 O caminho da perfeição passa pela cruz. Não existe
santidade sem renúncia e sem combate espiritual. O progresso espiritual envolve
ascese e mortificação, que levam gradualmente a viver na paz e na alegria das
bem-aventuranças:
2030 É em Igreja, em comunhão com todos os batizados, que
o cristão realiza sua vocação. Da Igreja recebe a palavra de Deus, que contém
os ensinamentos da “lei de Cristo”.
Da Igreja recebe a graça dos sacramentos, que o sustenta
"no caminho". Da Igreja aprende o exemplo da santidade; reconhece a
figura e a fonte (da Igreja) em Maria, a Virgem Santíssima; discerne-a no
testemunho autêntico daqueles que a vivem, descobre-a na tradição espiritual e na
longa história dos santos que o precederam que a Liturgia celebra no ritmo do
Santoral.
2045 Por serem os membros do Corpo cuja Cabeça é Cristo os
cristãos contribuem, pela constância de suas convicção de seus costumes, para a
edificação da Igreja. A Igreja aumenta, cresce e se desenvolve pela santidade
de seus fiéis até que "alcancemos todos nós (...) o estado de homem
perfeito, a medida da estatura da plenitude de Cristo" (Ef 4,13).
2074 Jesus diz: "Eu sou a videira, e vós, os ramos.
Aquele que permanece em mim e eu nele produz muito fruto, porque, sem mim, nada
podeis fazer" (Jo 15,5). O fruto indicado nesta palavra é a santidade de
uma vida fecundada pela união a Cristo. Quando cremos em Jesus Cristo,
comungamos de seus mistérios e guardamos seus mandamentos, o Salvador mesmo vem
amar em nós seu Pai e seus irmãos, nosso Pai e nossos irmãos. Sua pessoa se
toma, graças ao Espírito, a regra viva e interior de nosso agir. "Este é o
meu mandamento: Amai--vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 15,12).
2152 E perjuro aquele que, sob juramento, faz uma promessa
que não tem intenção de manter ou que, depois de ter prometido algo sob
juramento, não o cumpre. O perjúrio constitui uma grave falta de respeito para
com o Senhor de toda palavra. Comprometer-se por juramento a praticar uma obra
má contrário à santidade do nome divino.
2155 A santidade do nome divino exige que não se recorra a
ele para coisas fúteis e não se preste juramento em circunstâncias suscetíveis
de interpretá-lo como uma aprovação do poder que o exigisse injustamente.
Quando o juramento é exigido por autoridades civis ilegítimas, pode-se
recusá-lo. Deve ser recusado quando é pedido para fins contrários à dignidade
das pessoas ou à comunhão da Igreja.
2168 O terceiro mandamento do Decálogo lembra a santidade
do sábado: "O sétimo
dia é sábado; repouso absoluto em honra do Senhor"
(Ex 31,15).
2173 O Evangelho relata numerosos incidentes em que Jesus
é acusado de violar a lei
do sábado. Mas Jesus nunca profana a santidade desse dia.
Dá-nos com autoridade sua autêntica interpretação: "O sábado foi feito
para o homem e não o homem para o sábado" (Mc 2,27). Movido por compaixão,
Cristo se permite, no "dia de sábado, fazer o bem de preferência ao mal,
salvar uma vida de preferência a matar. O sábado é o dia do Senhor das
misericórdias e da honra de Deus. "O Filho do Homem é senhor até do
sábado" (Mc 2,28).
2182 A participação na celebração comunitária da
Eucaristia dominical é um testemunho de pertença e de fidelidade a Cristo e à
sua Igreja. Assim, os fiéis atestam sua comunhão na fé e na caridade. Dão
simultaneamente testemunho da santidade de Deus e de sua esperança na salvação,
reconfortando-se mutuamente sob a moção do Espírito Santo.
2227 Os filhos, por sua vez, contribuem para o crescimento
de seus pais em santidade. Todos e cada um se darão generosamente e sem se
cansar o perdão mútuo exigido pelas ofensas, pelas rixas, pelas injustiças e
pelos abandonos. Sugere-o a mútua afeição. Exige-o a caridade de Cristo.
2261 A Escritura determina com precisão a proibição do
quinto mandamento: "Não matarás o inocente nem o justo" (Ex 23,7). O
assassinato voluntário de um inocente é gravemente contrário à dignidade do ser
humano, à regra de ouro e à santidade do Criador. A lei que o proscreve é
universalmente válida, isto é, obriga a todos e a cada um, sempre e em toda
parte.
2320 O assassinato de um ser humano é gravemente contrário
à dignidade da pessoa e à santidade do Criador.
2475 Os discípulos de Cristo "revestiram-se do homem
novo, criado segundo Deus, na
justiça e santidade da verdade" (Ef 4,24).
"Livres da mentira" (Ef 4,25), devem "rejeitar toda maldade,
toda mentira, todas as formas de hipocrisia, de inveja c maledicência" (l
Pd 2,1).
2504 "Não levantarás falso testemunho contra teu
próximo" (Ex 20,16 Os discípulos de Cristo "revestiram-se do homem
novo, criado segundo Deus na justiça e santidade da verdade" (Ef 4,24).
2505
2518 A sexta bem-aventurança proclama:
"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5,8).
A expressão "puros de coração" designa aqueles que entregaram o
coração e a inteligência às exigências da santidade de Deus, principalmente em
três campos:
a caridade, a castidade ou a retidão sexual, o amor à
verdade e à ortodoxia da fé. Existe um laço de união entre a pureza do coração,
do corpo e da fé:
2581 O Templo devia ser para o povo de Deus o lugar de sua
educação à oração: as
peregrinações, as festas, os sacrifícios, a oferenda da
tarde, o incenso, os pães da "proposição", todos esses sinais da
Santidade e da Glória de Deus, Altíssimo e tão próximo, eram apelos e caminhos
da oração. Mas o ritualismo. arrastava muitas vezes o povo para um culto por
demais exterior. Faltava a educação da fé, a conversão do coração. Foi a missão
dos profetas, antes e depois do Exílio.
2777 Na liturgia romana, a assembléia eucarística é
convidada a rezar o Pai-Nosso com ousadia filial; as liturgias orientais
utilizam e desenvolvem expressões análogas: "Ousar com toda a segurança",
"torna-nos dignos de". Diante da sarça ardente, foi dito a Moisés:
"Não te aproximes daqui; tira as sandálias" (Ex 3,5). Este limiar da
Santidade divina só Jesus podia transpor, Ele que, "depois de ter
realizado a purificação dos pecados" (HHb 1,3), nos introduz diante da
Face do Pai:
"Eis-me aqui com os filhos que Deus me deu" (Hb
2,13).
2794 Esta expressão bíblica não significa um lugar ["o
espaço], mas uma maneira de ser; não o afastamento de Deus, mas sua majestade.
Nosso Pai não está "em outro lugar", Ele está "para além de
tudo" quanto possamos conceber a respeito de sua Santidade. Porque Ele é
três vezes Santo, está bem próximo do coração humilde e contrito:
2809 A Santidade de Deus é o centro inacessível de seu
ministério eterno. Ao que, deste mistério, está manifestado na criação e na
história, a Escritura chama de Glória, a irradiação de sua majestade. Ao criar
o homem "à sua imagem e semelhança" (Gn 1,26), Deus "o coroa de glória'',
mas, pecando, o homem é "privado da Glória de Deus". Sendo assim,
Deus vai manifestar sua Santidade revelando e dando seu Nome, a fim de
restaurar o homem "segundo a imagem de seu Criador" (Cl 3,10).
2813 Na água do Batismo fomos "lavados, santificados,
justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus"
(1 Cor 6,11). Durante toda nossa vida, nosso Pai "nos chama à
santidade" (l Ts 4,7). E, já que é "por ele que vós sois em Cristo
Jesus, que se tornou para nós santificação" (1 Cor 1,30), contribui para
sua Glória e para nossa vida o fato de seu nome ser santificado em nós e por
nós. Essa é a urgência de nosso primeiro pedido. Quem poderia santificar a
Deus, já que é Ele mesmo quem santifica? Mas, inspirando-nos nesta palavra:
"Sede santos porque eu sou Santo" (Lv 11,44), nós pedimos que,
santificado pelo Batismo, perseveremos naquilo que começamos a ser. pedimo-lo
todos os dias, porque cometemos faltas todos os dia e devemos purificar-nos de
nossos pecados por uma santificação retomada sem cessar... Recorremos,
portanto, à oração para esta santidade permaneça em nós.
2814 Depende, inseparavelmente, de nossa vida e de nossa
oração que seu Nome seja santificado entre as nações: Pedimos a Deus que
santifique seu Nome, porque é pela santidade que Ele salva e santifica toda a
criação... Trata-se do Nome que dá a salvação ao mundo perdido, mas pedimos que
Nome de Deus seja santificado em nós por nossa vida. Pois, se vivermos bem, o
Nome divino é bendito; mas, se vivermos mal, ele é blasfemado, segundo a palavra
do Apóstolo: "O Nome de Deus está sendo blasfemado por vossa causa entre
os pagãos” (Rm 2,24). Rezamos, portanto, para merecer ter em nossas almas tanta
santidade quanto é santo o Nome de nosso Deus. Quando dizemos "santificado
seja o vosso Nome", pedimos que ele seja santificado em nós que estamos
nele, mas também nos outros que a graça de Deus ainda aguarda, a fim de
conformar-nos aos preceito, que nos obriga a rezar por todos, mesmo por nossos
inimigos. E por isso que não dizemos expressamente: vosso Nome seja santificado
"em nós", porque pedimos que ele o seja em todos os homens.
2842 Este "como" não é único no ensinamento de
Jesus: "Deveis ser perfeitos 'como'
vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5,48); "Sede
misericordiosos 'como' vosso Pai é misericordioso" (Lc 6,36);
"Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros 'como' eu vos
amei" (Lc 13,34). Observar o mandamento do Senhor é impossível se
quisermos imitar, de fora, o modelo divino. Trata-se de participar, de forma
vital e "do fundo do coração", na Santidade, na Misericórdia, no Amor
de nosso Deus. Só o Espírito que é "nossa Vida" (Gl 5,25) pode fazer
"nossos" os mesmos sentimentos que teve Cristo Jesus. Então torna-se
possível a unidade do perdão, "perdoando-nos mutuamente 'como Deus em
Cristo nos perdoou" (Ef 4,32).
Gosto muito da citação de Pedro sobre a santidade:
1 Pd 1, 15- 16
“15 Mas, como é santo aquele
que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu
sou santo.”
Paulo Gabriel B de Melo -
Teólogo
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