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domingo, 15 de junho de 2025

 

SEDE SANTOS                   


 

         Diácono Paulo Gabriel Batista de Melo
      Capelania Nossa Senhora do Loreto
            Ordinariado Militar do Brasil – Parnamirim (RN)

O Livro Sagrado nos mostra que fomos criados a imagem e semelhança de Deus, para sermos santos como Ele é. Porém em dado momento, nossos primeiros pais pecaram, e herdamos a mácula do pecado original.

            A expressão bíblica "sede santos, porque eu sou santo" é um chamado à santidade que está presente na Bíblia, em Levítico 11, 44-45 encontramos “Pois eu sou o Senhor, vosso Deus. Vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo”, e 1 Pedro 1, 15-16 também encontramos “A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”.

            Que a Mãe Santíssima, modelo de santidade nos ajude e nos conduza pelo mesmo caminho que foram conduzidos os santos de nossa igreja, para talvez podermos ser considerados dignos do Santo Evangelho, moldados por seu infinito amor de mãe, ela que em sua profunda humildade, a cheia da graça, de tantas virtudes tudo tinha por graça de Deus.

            Arminjon (2021), obra que despertou a santidade e vocação para freira da jovem Santa Terezinha do Menino Jesus, citado por ela mesma em “História de uma alma”, nos diz: “Nós os consagrados a Deus, não somos deste mundo, mas que do mundo fomos escolhidos para ser mensageiros do Evangelho”. É premente a necessidade de pensarmos com o coração e a alma em duas palavras – JUSTIÇA e SANTIDADE -  toda nossa vida será santificada se colocarmos em práticas de corpo e alma estas duas palavras, que estão em meu lema de ordenação guardado por mim com carinho, e tantas vezes dito pelo nosso reitor da Escola Diaconal no Rio de Janeiro Padre Lindemberg.

            Essa santidade, perpassa por uma obediência cega, outra virtude forte de Nossa Senhora, como diz Carvalho (2012, p. 34) “envolvido pela obediência cega, virtude que a Virgem Maria honrou quando cumpriu o mandamento “amarás o Senhor Deus de todo o teu coração”, a perfeição encontraremos ao nos moldarmos a Jesus em Maria sua amada Mãe.

            O discípulo amado nos lembra em seu Evangelho que “se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia”, Cf Jo 15, 19, estamos na contra mão do mundo, devemos buscar a santidade, mas o mundo não nos tolerará. E como disse Santa Tereza de Calcutá, “quer ser perfeito? Vá para casa, ame sua família e seja paciente com ela”, pois, a nossa maior catequese será em nossas casas, uma catequese da porta da sala à porta da cozinha, o amor nos julgará, pois, Deus é amor e amou o mundo de tal forma que nos deu seu Filho único. Amai-vos uns aos outros, no disse Jesus no Evangelho de João 13, 34 “Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros”.

            Lembre-se amado irmão e irmã das palavras de São Francisco, “pregai! Se necessário use palavras”, pois, estamos pregando com a vida, talvez você seja o único evangelho que alguém esteja lendo.

Ainda nos fala ao coração o Apóstolo Missionário São Paulo Cf. 2Cor 4, 6 “Porque Deus que disse: ‘Das trevas brilhe a luz’, é também aquele que fez brilhar a sua luz em nossos corações, para que irradiássemos o conhecimento do esplendor de Deus, que se reflete na face de Cristo”. Logo, mesmo no mundo sejamos sal e luz, não deixemos que a escurão nos cubra, não pode uma lamparina ser escondida em baixo da mesa, ela deve alumiar o mundo, quanto menor a luz mais brilhará na escuridão.

Estejamos de prontidão repetindo em cada Santa Missa “Vinde Senhor Jesus!”

 

REFERÊNCIA

ARMINJON, Charles. Do fim do mundo, dos sinais que o precederão. Osasco – SP: Domine, 2021.

CARVALHO, César e Carvalho, Mara, Consagra-te: devocionário. Natal: Mater Dei, 2012.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

 

É PRECISO CONHECER PARA AMAR: O PRECURSOR DO REDENTOR



Diácono Paulo Gabriel Batista de Melo
Capelania Nossa Senhora do Loreto
            Ordinariado Militar do Brasil – Parnamirim (RN)

No dia seguinte, João viu Jesus que vinha a ele e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. É este de quem eu disse: Depois de mim virá um homem, que me é superior, porque existe antes de mim.

Jo 1, 29s

 

          Para amar nós precisamos conhecer, por isso o namoro é um passo em que os casais se conhecem e é muito importante esta fase, também a Dei Verbum nos diz que “o desconhecimento das escrituras é o desconhecimento do próprio Deus”. Isso no nosso país passa a ser um problema a ser corrigido. Enquanto o francês lê em média 20 livros por ano, o americano também com índices próximos a eles, nós brasileiros temos uma terrível média de dois livros por ano, então fazer o povo ler será o nosso maior desafio.

Muitos já se debruçaram sobre a biografia de Jesus Cristo, dentre eles, Bentencourt, Ratzinger, Lewis e Pagola  e porque isso? Porque a nossa religião é cristológica, cristocêntrica, e muitas são as fontes para buscarmos o conhecimento de Jesus (o homem) e por sua união hipostática o Cristo (Deus encarnado no seio da Virgem Maria), por vontade e obra de Deus.

O Papa Francisco, no seu Angelus do dia 23 de março de 2025[1], nos apresenta como temática do Evangelho do dia a ‘paciência’, de um Deus que não quer cortar a figueira, ainda que a mesma não esteja dando fruto. Encolerizados, os apóstolos queriam descer fogo sobre uma cidade e Jesus lhes disse: “Eu vim para salvar, e não para condenar”, logo Deus usa de todos os instrumentos para salvar seus filhos.

 

A parábola que encontramos no Evangelho de hoje fala-nos da paciência de Deus, que nos impele a fazer da nossa vida um tempo de conversão. Jesus usa a imagem de uma figueira estéril, que não deu os frutos esperados e que, no entanto, o agricultor não quer cortar: quer adubá-la de novo para ver «se dará frutos na próxima estação» (Lc 13, 9). Este agricultor paciente é o Senhor, que trabalha com cuidado o solo da nossa vida e espera com confiança o nosso regresso a Ele.

 

          É necessário conhecer Deus. São Gerônimo, afirma que se não conhecemos a Palavra de Deus não podemos dizer que conhecemos a Deus. A Constituição Dogmática Dei Verbum, também endossa essa mesma afirmação, ao dizer que “O sagrado Concílio professa que Deus, princípio e fim de todas as coisas, se pode conhecer com certeza, pela luz natural da razão a partir das criaturas» (cfr. Rom. 1,20)”.

          Os padres conciliares assim acharam por bem dividir a Constituição Dogmática[2]:

1.     CAPÍTULO I - A REVELAÇÃO EM SI MESMA

2.     CAPÍTULO II - A TRANSMISSÃO DA REVELAÇÃO DIVINA

3.     CAPÍTULO III - A INSPIRAÇÃO DIVINA DA SAGRADA ESCRITURA
E A SUA INTERPRETAÇÃO

4.     CAPÍTULO IV - O ANTIGO TESTAMENTO

5.     CAPÍTULO V - O NOVO TESTAMENTO

6.     CAPÍTULO VI - A SAGRADA ESCRITURA NA VIDA DA IGREJA

 

          Afirma também, no parágrafo 4, que vivemos os últimos tempos, esperando a Sua vinda gloriosa, “Depois de ter falado muitas vezes e de muitos modos pelos profetas, falou-nos Deus nestes nossos dias, que são os últimos, através de Seu Filho” Cf. Heb. 1, 1-2.

          Segundo o Santo Concílio, “Com efeito, enviou o Seu Filho, isto é, o Verbo eterno, que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e manifestar-lhes a vida íntima de Deus” Cf. Jo. 1, 1-18, vimos assim que está a nossa fé, e a fé que recebemos de nossos pais e da igreja, centrada em Cristo.

          Nos lembra ainda os padres conciliares que “[…] a sagrada Tradição, a sagrada Escritura e o magistério da Igreja, [...] sob a ação do mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas”, que é a missão da Igreja.

          Ainda citando Timóteo, bispo, no tempo dos Padres apostólicos, o Concílio afirma que “os livros da Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro a verdade que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas sagradas Letras”, elas não contém erro, é a verdade suprema porque foram inspirados por Deus.

 

Toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para corrigir, para instruir na justiça: para que o homem de Deus seja perfeito, experimentado em todas as obras boas. Cf Tm. 3, 7-17.

         

          Somos convidados a entender que “Com efeito, tudo quanto diz respeito à interpretação da Escritura, está sujeito ao juízo último da Igreja”, é a Igreja que a autorização de interpretar as Sagradas Escrituras, a ela foi confiado por Jesus, conforme descreveu o Santo Concílio que ela “tem o divino mandato e o ministério de guardar e interpretar a palavra de Deus”.

 

Referências

BENTENCOURT, Estevão. Cristologia. Rio de Janeiro: Mater Ecclesiae, 2009.

RATZINGER, Joseph. PP Bento XVI. Jesus de Nazaré: da entrada em Jerusalém até a ressurreição. São Paulo: Planeta, 2011.

https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-mateus/1/ acesso em 09 fevereiro de 2025.

LEWIS, C. S. Cristianismo puro e simples. Rio de Janeiro: Editora Thomas Nelson Brasil, 2017.

PAGOLA, José Antonio. Jesus uma aproximação histórica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

João Batista. Disponível em https://www.ebiografia.com/joao_batista/acesso em 12/03/2025.

Angelus do dia 23 de março.https://www.vatican.va/content/francesco/pt/angelus/2025/documents/20250323-angelus.html disponível em 24 de março de 2025.

 

 

 



[1] Angelus do dia 23 de março.https://www.vatican.va/content/francesco/pt/angelus/2025/documents/20250323-angelus.html disponível em 24 de março de 2025.

 

[2] Fonte:https://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19651118_dei-verbum_po.html disponível em 24 de março de 2025

 

quarta-feira, 22 de maio de 2024

 

ARTIGO BASEADO NA OBRA DO AUTOR (2023):

 

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: UMA JORNADA DO PASSADO AO FUTURO E OS RISCOS PARA A CONTEMPORANEIDADE

Disponível na Amazon.

Link: https://www.amazon.com/dp/B0CCCVCDGJ


Copyrigt © Paulo Gabriel B Melo

Todos os direitos reservados.

Proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma e por qualquer meio mecânico ou eletrônico, inclusive através de fotocópias e de gravações, sem a devida permissão do autor.

                             Catalogação na Publicação (CIP)

      Ficha catalográfica feita pelo autor

      Conforme Lei do Livro nº. 10.753/2003

 

 

CURRICULUM VITAE DO AUTOR



PAULO GABRIEL BATISTA DE MELO

      PhD em Educação pela World University Ecumenical – USA; Dr. em Educação pela World University Ecumenical – USA. Mestre em Educação pela USAC – Chile (Com louvor e titulação máxima); Teólogo pelo EDAP-MS; Teólogo pela FATCSRE -PE; Membro da Academia Marial de Teólogos SP; Pedagogo pela Uviversidade Estadual – CE; Psicopedagogo pela Universidade Católica – MS; Graduado em Filosofia (último período) – UNINTER. Graduando em História – 4º período Universidade de Sobral – CE. Professor da Educação Básica, Superior e Pós. Tripulante de Voo da Força Aérea. Instrutor de Voo de Aeronavegantes da Força Aérea. Autor de diversos livros e artigos científicos. Blogueiro. Sócio fundador da Academia de Formação de Aeronautas, RF-PE; Diretor Pedagógico da Kronos Assessoria. Coordenador de Grupo de Trabalho com Especialistas do ITA. Pesquisador de Indigenismo na América do Sul há 30 anos. Autor de mais de 122 livros até 2024 e artigos científicos. Email: gabrielmelopaulo@gmail.com


O QUE DISCUTIMOS E REFLETIMOS NESTA OBRA:

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

1.1 A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL ASSUSTA?

1.2 A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL CONTRIBUI PARA A HUMANIDADE? 

1.3   ELA É UM RISCO PARA O HOMEM?

 1.4 A IA AJUDARÁ O SER HUMANO A EVOLUIR OU DESTRUIRÁ A HUMANIDADE?

CAPÍTULO 2 HISTÓRIA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

CAPÍTULO 3 TÉCNICAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

CAPÍTULO  4 APLICAÇÕES DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

CAPÍTULO  5 RISCOS E DESAFIOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

CAPÍTULO  6 ÉTICA E RESPONSABILIDADE NA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

CAPÍTULO 7 O FUTURO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

 

A OBRA:

        É possível resumir, criticamente, esta obra analisando cada   um dos capítulos:

        O leitor verá no capitulo primeiro uma “Introdução à Inteligência Artificial”, uma base bem suscinta para ter uma boa noção da evolução das máquinas e da internet das coisas.

Poderá conferir os interessados na temática historiográfica, a “História da Inteligência Artificial” que será apresentada no capítulo dois.  “Técnicas de Inteligência Artificial”, poderá ser aprofundado no capítulo terceiro. São um risco para a humanidade? Um perigo? Teremos que discutir isso inclusive no meio acadêmico.

O quarto capítulo trará as “Aplicações da Inteligência Artificial”. Aonde ela á mais utilizada? Que ganhos terá a humanidade com sua utilização. “Riscos e Desafios da Inteligência Artificial” Como se portará com os seres humanos? Levarão a raça humana a extinção? Tudo isso será discutido aqui no quinto capítulo.

        Ser ou não ser ético? “Eis a questão”, como dizia o poeta William Shakespeare em seus poemas. Teremos que decidir o que fazer. Essas e outras questões será vista no sexto capítulo.

        Confira no sétimo capítulo “O Futuro da Inteligência Artificial”, quais os nossos desafios. Como vamos nos preparar para conviver com as máquinas que pensam, falam, fazem cirurgias, dirigem e por pouco nem sabemos se vamos saber diferenciar um humano de um robô em futuro próximo.

        Quero desafiar o leitor a ler esta obra até o fim. É possível que a cada ano que passa muitas capacidades da IA que não foram aqui descritas seja parte de nossas vidas.

 

        Ao prefaciar a obra, já vemos que é fato inconteste que as IA – Inteligência Artificial - e assim as chamaremos nesta obra, é o assunto mais discutido no mundo, chegando inclusive as telas de cinema, com o clássico missão impossível, em que uma IA – superinteligente – denominada “A Entidade”, começa a controlar o mundo.

        O ser humano sempre foi fascinado por poder – dinheiro – fama, e por eles são capazes de tudo. A IA sintetiza o poder, pois vivemos em mundo que o maior capital é a informação, o dinheiro pois a moeda mundial é praticamente virtual, poucas transações financeiras hoje são feitas em espécie, e as virtuais já são maioria no mercado financeiro, inclusive investidores aumentam a suas produtividades a cada dia com as IA’s. A fama vai depender de quem consiga desenvolver mais sua profissão com a utilização da IA.

       As mais antigas profissões utilizam a IA, entre elas a educação, mas, a tendência é que profissões deixem de existir com o uso da IA. Aprendi com a vida que novas profissões surgem a cada ano, e provavelmente daqui a alguns anos apareçam novas profissões que hoje ainda existem. O mercado está sempre em constante movimento, cabe a cada um estar sempre antenado com as novas inovações e tecnologias disponíveis.

        Hoje uma IA faz diagnóstico com mais acertos que os médicos, montam processos judiciais mais rápido e começa a ganhar espaço até na automação de carros. Logo, elas vão pilotar aviões como os drones, diminuindo as mortalidades em combate, assessorando pessoas em análise e terapia, e enfim, em todas as áreas das ciências no planeta.

        Concordo com os cientistas que a IA é a grande invenção do milênio e talvez em séculos não apareça algo maior. Logicamente, ela vai se expandir muito ainda. Vai se tornar mais inteligente, ganhará espaço nas áreas de humanidade, bélica, financeira e veio para ficar, portanto, temos que nos acostumar com sua presença, e quem não quiser ficar fora do mercado vai ter que se desenvolver com as IA’s.

Desde a popularização da internet no Brasil, por volta dos anos 2000, nossa forma de relacionamento com a tecnologia mudou drasticamente. A mudança que usualmente esperava-se anos para acontecer totalmente, a adaptação tecnológica foi imediata, e não foi levada em conta os impactos que isso poderia ter, especialmente nas crianças e adolescentes. Hábitos e costumes foram mudados com a internet, ela passou de apenas um meio de comunicação para principal fonte de entretenimento, forma de trabalho e outros aspectos. Em 2007 com a chegada do iPhone, mais uma vez a sociedade foi impactada com uma tecnologia que impactaria todos os aspectos da vida cotidiana em escala global. Era de se esperar que estávamos entrando em uma nova era da tecnologia, por duas mudanças tecnológicas tão próximas, poderia ser um novo ritmo tecnológico rumando para um caminho em que ninguém ao certo saberia dizer como seria dali para frente. Contudo passaram-se os anos e conforme as tecnologias como internet, dispositivos móveis e uma série de aparelhos que poderiam ser conectados a internet, dando início a internet das coisas, foram evoluindo e ficando cada vez mais comum na vida das pessoas, mas até então, nada que fosse tão disruptivo quanto a internet ou o primeiro iPhone. Houveram outras tecnologias que pareciam ocasionar o mesmo impacto mas que não vingaram, como metaverso, enquanto algumas surgiram e foram adotadas como NFC. Nesse contexto surgiram as IAs geradores de texto automáticos, trazendo boa parte do foco empresarial de tecnologia para isso, sendo utilizado de graça por qualquer um e oferecendo uma resposta rápida para qualquer pergunta, dilema e algumas até criando imagens. Ainda é muito recente para dizer qual o seu impacto, mas pela primeira vez em muitos anos, existe uma grande possibilidade de estarmos experienciando uma passagem digital que impactará a forma como nos relacionamos, trabalhamos e produzimos.

        Podemos apresentar essa obra sobe as IA’s, incentivando o leitor, que não tenha medo de usar esta tecnologia e tendo bom senso ao discernir, perguntei a Inteligência Artificial ‘bing.com’ que título ela me sugeriria para escrever de forma mais atual esta obra, ela me sugeriu a seguinte temática: “Se eu fosse escrever um livro sobre inteligência artificial, eu poderia chamá-lo de “Inteligência Artificial: Uma Jornada do Passado ao Futuro”, então, creio ser relevante acrescentar “e os riscos para a contemporaneidade”, nascendo assim, com auxílio da IA esta temática.

       Ao dividir os capítulos perguntei a IA que assuntos seriam mais relevantes e ela recomendou:

1.             Introdução à Inteligência Artificial

2.             História da Inteligência Artificial

3.             Técnicas de Inteligência Artificial

4.             Aplicações da Inteligência Artificial

5.             Riscos e Desafios da Inteligência Artificial

6.             Ética e Responsabilidade na Inteligência Artificial

7.             O Futuro da Inteligência Artificial

Achei pertinente sua sugestão, uma vez que pouco sabemos sobre o assunto é necessário discorrer sobre uma “Introdução à Inteligência Artificial”, e como amante da historiografia é salutar que eu escrevesse também sobre “História da Inteligência Artificial”, as “técnicas e suas aplicações, bem como os riscos, a responsabilidade e o futuro da IA no mundo”, seguirei então este roteiro.


A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL ASSUSTA?

A Inteligência Artificial foi largamente utilizada em filmes da indústria cinematográfica como ‘O exterminador do futuro’ e outros, o que levou as pessoas a pensarem que a humanidade correria risco de aniquilação por parte das máquinas. Alexa, lançada no mercado foi um início do rompimento das pequenas barreiras, o casamento com robôs no Japão, China e outros países acelerou o processo.

        Certamente, que o medo sempre parte do desconhecimento que temos a respeito de algo, motivo pelo qual a busca pelo conhecimento é sempre necessária. Há um livro muito interessante sobre desbravar o desconhecido que li há alguns anos que vai de encontro a esta temática,  ‘Até as Águias Precisam de um Empurrão’, obra de David Mcnally,  e um outro que dizia ‘ação cura medo’, motivo pelo qual devemos sair da caverna da ignorância de Platão em direção a luz do conhecimento.

        As IA’s não foram programadas para destruir a humanidade em uma revolução cibernética, mas, para realizarem tarefas específicas para a qual foram programadas. Logicamente, não seremos tão ingênuos a ponto de acreditar

que não serão usadas em armas de destruição em massa ou outra.

Dentre as muitas benesses citadas pelas IA’s, podemos perceber que haverá ganhos para os humanos como nas áreas da saúde, Automatização de tarefas, Assistência virtual, Condução autônoma, Previsões e análises avançadas, Resolução de problemas complexos. Ela especifica como serão estes ganhos.

Se esse conhecimento lhe interessa, pode adquirir esta obra no site da Amazon.

Boa leitura

 

 

 

 

 


sexta-feira, 19 de junho de 2020

Quem é Victor Adler?
Um excelente aluno de filosofia, com uma capacidade crítica além de seu tempo, um jovem estudante meu ex-aluno que hoje está na 2ª série do Ensino Médio, começou escrevendo pequenos textos e é um dos maiores colaboradores desse blog, minha gratidão a Deus  por alunos tão talentosos, alegra-me nos dias de hoje ter jovens leitores, escritores, críticos, que não veem o mundo passar passivamente, mas querem ter uma atuação na dinâmica da contemporaneidade.
Prof. Ddo. em Educação Gabriel Melo.

O combate ao preconceito linguístico no Brasil
Por Victor Adler

 Desde os primórdios de nossa história como país, a variedade linguística esteve presente. Antes dos colonizadores portugueses chegarem em nosso território havia outros povos que aqui habitavam e, dessa forma, tinham a sua própria identidade linguística ( o seu dialeto). Em um país de dimensões territoriais de proporções continentais como o Brasil, é evidente e notório que haja diversas especificidades em relação as características da língua regional , dessa forma, há uma variedade linguística. Porém, há pessoas ou grupos específicos logradouros que constantemente agridem a moral, costumes, tradições de diversas classes simplesmente pelo fato de haver uma discrepância em relação a cultura e principalmente a linguagem. Neste momento advém um novo problema: "O preconceito linguístico".
 O preconceito linguístico como dito anteriormente é um ato onde um determinado grupo ou indivíduo promove violências deliberadas tanto verbais quanto mesmo físicas em relação a outrem. Ação esta que deve ser totalmente repudiada pelas autoridades e pelas pessoas em geral que compõem nossa sociedade. O suprassumo da questão e por sua vez o maior problema é que este ato depreciativo, calunioso e retrógrado, na maioria das vezes, é direcionado a grupos de menor prestígio social, como rurais ou pessoas do interior que os infratores julgam  "falarem errado" ou não terem estudo. Tais ataques devem ser fortemente punidos com o rigor da lei, pois  transgride a liberdade individual vigente em nossa Constituição Federal de 1988 no artigo quinto da constituinte.
 Na maioria das vezes, os ataques são de "mão de vida dupla",ou seja, há ataques de ambos os lados, ocorrendo uma divisão regional, social, linguística, etc, como por exemplo: Nordestinos versus Sulistas. Podemos fazer um juízo de valor, caro leitor, em relação à maneira de como os governos anteriores (tanto federais, quantos estaduais ou até mesmo municipais) administraram este problema. Embora eu queira frisar mais em relação aos representantes anteriores dos governos da esfera federal que outrora governaram nosso país. Analisando isto, há uma percepção clara e objetiva que havia a existência de uma famosa tática de governos de cunho progressistas e socialistas(que prezam pela luta de classes),ou seja, seguiam uma determinada cartilha ideológica política que adquiria corpo, esboço, agigantava-se por meio de apropriações de uma pseudo-defesa de grupos que teoricamente seriam menos favorecidos (nordestinos, negros, gays,etc) a famosa tática do "dividir para conquistar". Infelizmente tal modus operandi nos fez passar por uma convulsão e divisão por inteiro do nosso país, favorecendo e aumentando o ódio de grupos minoritários em nossa nação.
 Enfim, o preconceito linguístico ou qualquer tipo de preconceito devem ser punidos sob a égide da lei (com ressalvas, desde que haja todo o trâmite legal e investigações sérias) por desrespeitar a liberdade do indivíduo, além de outros crimes já tipificados em nosso código penal como calúnia e difamação. É necessário que haja projetos de lei neste sentido para diminuir tais ocorridos. No tocante a nossa vasta diferenciação da linguagem nacional, caro leitor, é esta variante que faz o povo brasileiro em sua totalidade se fortalecer culturalmente e agigantar a unidade nacional. É a falta de concordância verbal e nominal, as expressões rurais e as expressões nordestinas, além de outras especificidades, que evidenciam nossa identidade e nos deixam orgulhosos de pertencer a este país de variantes infindáveis. Temos que a cada dia mais, valorizar nossa liberdade individual e protegê-la, pois a liberdade não é algo condicional. Ou você tem liberdade ou não tem. Em tempos como este que estamos, é o momento ideal para os "ditadores enrustidos" quererem cercear nossas liberdades sob um pretexto de segurança momentânea. Parafraseando  Benjamin Franklin: "Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança momentânea, não merecem nem liberdade nem segurança". O preço da liberdade é a eterna vigilância.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

REDES SOCIAIS: A NOVA ÁGORA

Prof. Ddo. PAULO GABRIEL BATISTA DE MELO
Professor de Educação Digital da Geekie One
gabrielmelopaulo@gmail.com



          Cortela (2018, p. 29) afirma que a tecnologia pode deixar a aula mais amorosa, e por vezes é estar conversando com o aluno em uma linguagem que ele domina e se identifica, trazendo benefícios a ambos.
Fico animado especialmente com a possibilidade do uso da tecnologia em todas as escolas, não porque o computador resolva os nossos problemas, mas porque é uma ferramenta poderosa para deixar nossa amorosidade mais competente.

PRINCIPAIS TÓPICOS:
          Os tópicos são sempre apresentados na página inicial da plataforma digital da Geekie para mostrar ao aluno e ao professor sua temática relevante.
•Relações interpessoais e a Internet
•As novas formas de relações nas Redes sociais
•O novo ambiente de relações e economia: o Ciberespaço
•Políticas públicas de segurança nas redes e contravenções

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS:
          Também é mostrado as habilidades segundo o novo modelo da BNCC de forma que mostre ao aluno e ao professor aquilo que eles devem atingir.
(EM13CHS106) Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica, diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais, incluindo as escolares, para se comunicar, acessar e difundir informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
(EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos das tecnologias na estruturação e nas dinâmicas de grupos, povos e sociedades contemporâneos (fluxos populacionais, financeiros, de mercadorias, de informações, de valores éticos e culturais etc.), bem como suas interferências nas decisões políticas, sociais, ambientais, econômicas e culturais.
(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos.
(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses ético-políticos decorrentes das transformações culturais, sociais, históricas, científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas.

OBJETIVOS:
     LEVANTAR DISCUSSÕES SOBRE A NOVA TEMÁTICA DA ÉTICA E DA POLÍTICA SOBRE AS FORMAS DE RELACIONAMENTOS VIRTUAIS E INTERPESSOAIS COM O ADVENTO DA INTERNET.

AS REDES SOCIAIS E A NOVA ÁGORA: uma visão do novo mundo.
         Na Grécia antiga, tanto os filósofos pré-socráticos quanto os clássicos e os helenistas usavam a Ágora para seus debates, pois lá era o local que os cidadãos (homens livres da Poléis gregas) debatiam sobre a filosofia e a política, eram as redes sociais da época, o que havia de mais moderno no mundo antigo e orgulho da Grécia.
          Hoje porém a Ágora é mundial através de redes de relacionamentos virtuais, e até mesmo mais da metade dos negócios mundiais são feitos pela internet, o mundo mudou e com a pandemia acelerou o processo e palavras como home office e outras fazem parte do vocabulário e do cotidiano, nunca mais seremos os mesmos, temática em discussão dos alunos que usam a plataforma digital, a Google do brasil, nossa Geekie One (2020, cap. 12)
No sentido político-jurídico, a transformação fundamental da democracia dos antigos para a moderna democracia foi a ampliação legal da cidadania. Na democracia ateniense, como se viu, apenas um grupo seleto e minoritário tinha direitos de cidadania e se reunia na praça pública, a ágora, para deliberar e decidir, exercendo diretamente o poder democrático.
Nas democracias modernas, todos são cidadãos de pleno direito, aptos a exercer o poder democrático, a deliberar e a decidir. Porém, pela própria extensão da cidadania, não sendo possível a reunião deliberativa de milhões de cidadãos, a democracia tornou-se representativa. Todavia, como também se viu, cresce nas democracias modernas as pressões de amplos grupos sociais, favorecidos pelas modernas tecnologias de comunicação, para que as deliberações e decisões não fiquem apenas nas mãos de seus representantes eleitos.
Esse caminho de ampliação do poder democrático tem sido possível, em grande parte, devido à difusão do poder do centro do governo para a sociedade civil. Essa participação se dá por vários caminhos e de forma cada vez mais intensa pela internet, nas chamadas redes sociais, nas quais a atuação tem sido tão importante para a democracia que passaram a ser consideradas como uma “nova ágora”.
A primeira mudança que a internet provocou foi a velocidade da própria mudança. Para ficar no campo da Sociologia, manifestações que requeriam muitos dias de preparo, agora, pela força das redes sociais, podem explodir em poucas horas, pela iniciativa de muitas, poucas ou de uma única pessoa. Campanhas que levariam meses para alcançar consistência são deflagradas em poucos dias; às vezes, do dia para a noite.
Nas sociedades democráticas, o uso da internet está perto de se tornar universal. No Brasil, por exemplo, uma estimativa da Nielsen IBOPE em julho de 2014 indicou que  milhões de pessoas já tinham acesso à internet. O advogado Marcel Leonardi, especialista em Direito e Internet, constata: “a utilização e a dependência dos diversos serviços e facilidades oferecidos pela internet modificaram radicalmente o comportamento humano”. Uma das mudanças mais significativas, e que se vai ampliando e intensificando, é a participação nos debates de interesse público e, consequentemente, o uso da internet para a promoção de manifestações de cunho social e político. Há de se considerar, inclusive, que muitos eventos de caráter social e comunitário organizados por redes sociais conseguem alcançar a esfera política.

         Porém, nessa nova Ágora diferentemente dos gregos, há uma forte polarização de temas voltados a política, a política em si em sua estrutura filosófica não é discutida, mas há verdadeiros enfretamentos, processos são arrolados em diversos tribunais por crimes de ódio, racismo, ameaças de todos os tipos e formas, e por vezes vivemos um verdadeiro tribunal de excessão por parte de alguns setores do Estado, é um campo de batalha mais que discussão.
O ativismo político on-line é uma arma a mais da democracia, de fundamental importância para o seu aprimoramento. Nesse contexto, novos conceitos de entendimento sociológico, como “ciberespaço” e “cibercidades”, se vão acrescentando àqueles já costumeiros, como demonstra a seguir o professor André Lemos: As cidades, sabemos, são artefatos que se desenvolvem sempre em relação às redes técnicas e sociais. Hoje, dentro desta perspectiva, temos à nossa disposição uma nova rede técnica (o ciberespaço) e uma nova rede social (as diversas formas de sociabilidade on-line), configurando as cibercidades contemporâneas. A cidade muda ao ritmo das mudanças técnicas e sociais. Vários exemplos dessa nova cidade estão à nossa volta: home banking, celulares, votação eletrônica, imposto de renda on-lineshopping on-line, governo eletrônico, telecentros e as diversas redes de satélites, fibra óptica e telefonia fixa e móvel. A cidadania, o exercício social na urbe, passa hoje por esse sentimento de conexão generalizada. Esta é o que caracteriza as cidades contemporâneas pela nova dinâmica instaurada pelas redes telemáticas. O ciberespaço nos faz emissores de informações e nos põe em pleno nomadismo hi-tech. Participar, ser cidadão hoje, é estar conectado.
          Depois da PANDEMIA o mundo mudará suas relações de trabalhos, conversando com diversos secretários de educação do estado do RN eles são unânimes em afirmar que a maioria de suas reuniões serão a partir de agora por vídeo conferência, fruto do aprendizado de um período de isolamento social que obrigou a todos mudarem suas formas de viver e se relacionar. É o que afirma o site megacurioso (2020) e o site extra.globo (2020) ao mostrar um rei africano que mora na Alemanha e comanda seu país via redes sociais.
Atualmente, a tendência das empresas é montar equipes que trabalham em home office. A possibilidade de trabalhar em casa é vista com bons olhos por diversos analistas de mercado e de bem-estar. Agora, imagine esse panorama um pouco mais longe: o presidente do seu país morando em outra nação.
O rei Céphas Bansah, comandante do território Gbi, em Gana, comanda a sua nação morando na Alemanha, especificamente em Ludwigshafen. Você pode estar pensando que ele está apenas curtindo a vida, porém o rei Bansah trabalha como mecânico na cidade alemã — além de viver sem qualquer regalia para chefes de estado. Para governar seu povo, que se encontra a mais de 7 mil quilômetros de distância, Bansah utiliza ferramentas online que qualquer funcionário em home office usa. São aplicações de emails, redes sociais, conferências ao vivo e chamadas telefônicas. A mudança de moradia do rei pode causar estranheza entre seus súditos e outras pessoas. Contudo, segundo Bansah, morar na Alemanha o permite ficar mais próximo de novas tendências e tecnologias. E isso faz com que ele leve para seu reino essas novidades. Para sobreviver no país europeu, Bansah trabalha em sua própria oficina mecânica arrumando carros e motos. Recentemente, seu local de trabalho foi roubado e itens reais, como joias e sua coroa, foram levados.


          No futuro quase a totalidade dos negócios estarão sendo feitos via internet, vê-se claramente que a Amazon é uma das empresas trilionárias do planeta, e junto com ela não mais que duas ou três todas trabalhando pela internet. O mundo mudou e não voltará aos feudos nem tampouco a Idade Moderna, e quiçá a Contemporânea de Marx e Engels, hoje no Brasil quase 40% dos cursos universitários são on line, EAD e de diversas formas virtuais, mas como a internet dá a impressão de estarmos escondidos em nossas casas os conflitos surgem na mesma velocidade, e os cursos voltados a área de TI (tecnologia da informação) crescem cada vez mais, nos mostra Geekie One (2020):

Apesar de todas as divergências, as divisões e os conflitos que marcam o percurso de todas as civilizações surgidas no mundo, sempre ocorreram forças de convergência, tendências de integração, movimentos sociais e políticos no sentido de unificação global. Hoje, essa tendência foi potencializada, gerando o entendimento de que o mundo entrou na Era da Globalização. São inúmeros os fatores que impulsionam essa tendência, dentre os quais, destaca-se o avanço das Tecnologias de Informação (TI), especialmente a revolução permanente nas comunicações desde o advento da internet.
          Muitas das crianças e jovens são nativos digitas, e é interessante ver nos restaurantes crianças que não dominam a fala manusear tablets com vídeos da “galinha pintadinha” com uma praticidade de espantar. O mundo é global e cada vez mais se juntam em blocos desfazendo o modelo de Estado moderno, como é o caso da União Européia que até tem moeda própria, legislação própria e todo aparato de um Estado independente.

É o que nos mostra também a plataforma digital de educação Geekie one 2020 ao se referir ao mundo global e a economia com novas formas até de governo e moeda:
A globalização tem uma feição econômica e política institucionalizada, como se pode ver na articulação de vários países em blocos políticos e na integração de mercados. O melhor exemplo dessa globalização institucionalizada é a União Europeia (articulação política que inclui integração econômica com o Mercado Comum Europeu). Mas a globalização também tem uma feição não institucionalizada, que se realiza independentemente de decisões governamentais e até, muitas vezes, contra os interesses de muitos governos. Essa globalização institucionalizada se dá, em grande parte, pela força de comunicação da internet, que costuma ultrapassar limites. Mais que qualquer outro instrumento, a internet, com suas redes sociais e todas as mais diversas ferramentas, está levando o mundo a se tornar aquilo que o visionário filósofo canadense Marshall McLuhan, ainda na década de 1960, vislumbrou, desenvolveu como conceito e chamou de aldeia global.

Tantos eram os conflitos que os países criaram legislações próprias e específicas sobre o mundo digital, no Brasil o marco digital foi um início, depois outros entendimentos surgiram com relações a exposição de fotos roubadas de atrizes e pessoas importantes, também os crimes de pedofilia digital e tantos outros facilitados pelas redes virtuais, surgem novas demandas ao judiciário, investigações dos crimes cibernéticos, e isso obriga a todos terem entendimento de segurança nas redes e até mesmo na área da educação digital, as crianças são digitais, mas não foram educadas para isso, por isso a empresa Geekie one, pioneira nesse setor trabalha essas e todas as disciplinas curriculares em uma plataforma digital que dá suporte aos colégios, e com a pandemia o que foi visto que colégios que aderiram a Geekie não tiveram problemas na solução de continuidade de suas aulas, visto que seus materiais são digitais e até mesmo sem internet o aluno tem acesso aos materiais e conteúdos das aulas.


Plataforma Geekie One de aulas
          Mesmo sem internet o aluno pode usar a plataforma para assistir aulas em seu celular, o bendito celular que antes era proibido em sala de aula passa a ser uma ferramenta de educação um M-learning.

      


Aplicativo da Geekie One para celulares dos alunos
         
          A BNCC trouxe como uma das 10 competências a competência digital como uma cultura digital, algo a ser implementado na educação de uma vez por todas, não é mais uma sugestão, mas uma lei que deve ser buscada por gestores e secretários de educação, de forma a não permitir desigualdade no âmbito da educação, uma vez que as escolas particulares possuem lousa digital, internet, projetor multimídia e demais recursos que são ferramentas digitais que facilitam o processo de ensino aprendizagem, e que devem estar comtempladas também na rede pública de educação.
          Agora prefeitos, secretários de educação, legisladores e toda comunidade escolar deve buscar meios para se atingir esse fim, incluir o aluno no mundo digital, uma vez que eles são digitais precisam ser educados sobre o que é crime de ódio, ciberbullying, e tantos crimes que muitas vezes cometem sem nem perceber. Percebeu-se que muitos alunos usavam no seu perfil de Whatsapp a foto de outros colegas e de outras pessoas e isso configura falsidade ideológica e muitas outras ações que precisam ser ensinadas na escola, eles são digitais, mas não foram educados para isso.
          Cortela (2018, p. 29) mostra que não adianta falar em excelentes políticas públicas para mudar a educação, termos leis que garantem a educação a todos se de verdade isso se mantém apenas no papel, pois aqueles que em seus discursos usam a educação para diminuir a pobreza e a desigualdade no fundo pouco fazem por essa educação.
Cada vez mais se fala em Educação como se ela fosse a grande alternativa para a desmontagem da pobreza e da miséria entre nós; mas parte daqueles que enfatizam que o ensino é a principal ferramenta de que dispõe uma nação não tem, de fato, ações efetivas para o fortalecimento da educação

É de se concordar com Cortela (2018, p. 74) quando ele faz afirmativas  e questionamentos que com tanta tecnologia deveríamos ter mais tempo e ocorre exatamente o contrário, quanto mais a tecnologia avança, menos tempo tem a humanidade e o pior é que as crianças com agenda de executivo nos faz lembrar e a humanidade afundando numa correria louca que trabalha hoje não para ficar rica, mas apenas para manter um mínimo de dignidade de vida a um custo absurdamente caro.
A ciência nos prometeu, há cem anos, no início do século XX que, quanto mais tecnologia, mais tempo livre, e nós estamos numa explosão tecnológica, quase sem tempo nenhum... Hoje há crianças de seis anos que não tem tempo para nada. Elas têm agenda de executivo!
Cortela (2018, p. 75) obriga a sociedade refletir sobre o brincar, porque as crianças brincam tão pouco? Porque elas tem tanto conteúdo? O currículo canadense do Ensino Médio tem seis disciplinas, o do Brasil tem dezoito disciplinas, é necessário tudo isso mesmo, será que não deveria ser repensada esta situação, vejo os meus alunos do pré (3ª série do EM) antes do ENEM quase surtando, isso não é uma violência contra eles simplesmente porque só temos 20% de vagas nas Universidades federais, o ENEM é uma prova reprovativa e geradora de desigualdades.
Existe algum erro de planejamento da escola ou da família quando a criança não tem tempo para brincar. Criança tem que brincar. É assim que se aprende. Aprende-se com o outro, com a imaginação, com o lúdico.
          A tecnologia ajuda mas não faz milagres, é um recurso que ajuda mas não substitui o professor, a didática, a ética, pelo contrário sem estes ela pode ser uma ferramenta de perversão, maldade e violência.

REFERÊNCIAS
CORTELA, Mario Sergio. Nós e a escola: agonias e alegrias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018
Geekie One. Plataforma de educação virtual DISPONÍVEL EM https://one.geekie.com.br/ COM ACESSO EM 01 DE JUNHO DE 2020