A impressão que tenho toda vez que venho aqui é que ela é uma cidade de jovens, a noite muitos jovens na balada, estava no Burg King, e via uma multidão de jovens a pé em carros indo para noite, muitas praças, um bom shoping e acredite hotéis baratos, não com luxo, mas no meu caso hotel é só pra dormir, pois o dia-a-dia é exaustivo, amanhã começa a guerra na base de defesa do Brasil. A gastronomia é fantástica, muitos gostos e sabores, as delícias do serrado começam aqui.
UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DA CIDADE:
Anápolis é um município brasileiro do estado de Goiás, situada no Planalto Central Brasileiro e pertencente à Mesorregião Centro Goiano e à Microrregião de Anápolis. Sua altitude é de 1.017 metros, com clima tropical e uma estação seca.
A origem etimológica do nome está ligado a Sant´Anna, cuja capela em louvor a ela foi edificada em 1871 por Gomes de Sousa Ramos, se tornando um fator de agregação da população local. Há correntes que defendem a origem como uma homenagem a Dona Ana das Dores de Almeida, que no ano de 1859 passava pelo local e perdeu um dos animais de carga, o qual ao ser encontrado com suas malas de carga espalhadas pelo chão, não conseguiram retirar uma delas do local, justamente uma com a imagem de Sant´Anna, levando Dona Ana a prometer erguer no local uma capela em sua homenagem, promessa cumprida por seu filho Gomes de Sousa Ramos em 1871. O sufixo Polis (πολις) é originário da língua grega e significa cidade. Assim, Anápolis significa literalmente cidade de Ana. Este nome foi sugerido pelo deputado Abílio Wolney em 1896 em substituição ao nome Vila de Sant´Anna das Antas, porém só foi adotado oficialmente quando a Vila foi elevada à categoria de cidade em 31/07/1907
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1polis (acesso em 31/08/2014)
Paulo Gabriel B melo - Membro do Serviço de Busca e Salvamento da Força Aérea Brasileira desde 1990
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domingo, 31 de agosto de 2014
sábado, 30 de agosto de 2014
Meus queridos blogueiros até breve
Estou em Anápolis para mais uma operação da Força Aérea Brasileira
O Exercício Operacional BVR2/Sabre, que reúne mais de 60 aeronaves e 500 militares na Base Aérea de Anápolis (BAAN), entra em uma nova fase. Vão entrar em ação as aeronaves A-29, A-1, R-35A e, pela primeira vez nesse tipo de exercício, a Aeronave Remotamente Pilotada Hermes 450. Também irá participar o Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1° GDAAE).
“Até agora nosso treinamento estava voltado somente para o combate aéreo simulado. A partir da próxima semana passamos a incluir ataques de solo, além de novas aeronaves”, destaca o Coronel Paulo Roberto Moreira de Oliveira, Chefe do Estado-Maior da Terceira Força Aérea (III FAE). Já estavam em ação caças F-5M, aviões-radar E-99 e o reabastecedor KC-130 Hércules.
Iniciado no dia 18 de agosto, o exercício segue até o dia 18 de setembro.
FONTE: site da Força Aérea Brasileira
FONTE: site da Força Aérea Brasileira
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
TEMA-PSICOPEDAGÓGICO: MATEMÁTICA SEM SOFRIMENTO
MATEMÁTICA
SEM SOFRIMENTO, NEM COMPLICAÇÕES
INTRODUÇÃO
Servantes (2013) nos mostra que é
possível e viável transformar o medo em prazer nesta disciplina tão assustadora
para os alunos.
Ele nos mostra que em uma entrevista
para o cargo de professor de matemática optou por contratar uma professora com
este perfil:
“Nela, alguns diferenciais essenciais para lecionar
matemática: sorriso nos lábios e nos olhos; empatia na fala; linguagem simples
e objetiva; enfática no conteúdo e dominando seus fundamentos. As minhas
reflexões ante os demais candidatos foram: por
que professor de matemática é sempre “emburrado” (mal humorado)? Para se
fazer respeitar, ou, para que os alunos temam a matemática?”
Ele nos
mostra que Há condições
afetivas que podem promover uma aproximação dos conteúdos, buscando as
afinidades necessárias para o seu desenvolvimento no pensar ou raciocinar de
forma lógica.
O
meu aluno não gosta de matemática porque é difícil ou porque me vê num pedestal
onde não é possível haver sinergia, sendo a matemática selecionada para seres
superiores (gênios)?
Servantes
nos diz que alguns
professores se preocupam de que seus alunos aprendam a matemática e, outros,
apenas de que saibam matemática.
Entretanto os alunos que “aprendem a matemática desenvolvem suas noções, aprofundam sua
sistematização, reconhecem o seu valor e sua aplicação na realidade”, já os
alunos que apenas “sabem a matemática,
a interpretam como uma disciplina de seleção e exclusão, porque saber
matemática não significa dar a ela o seu sentido na realidade, mas na
seletividade social”.
DESENVOLVIMENTO
Para
Fonseca (2011) a afetividade é crucial no desenvolvimento do aluno. Na
matemática a empatia e a afetividade passam a ser mais importantes do que em
outras matérias, visto que ela é o “bicho-papão” dos discentes.
.
É
interessante perceber que no mundo acadêmico, a pauta da afetividade e da
empatia sempre são fatores que fazem o diferencial na aprendizagem.
Ainda,
segundo Fonseca (2011) apud Bowlby
“John Bowlby, através de seus estudos
nos deu a convicção de que o homem se desenvolve emocionalmente e socialmente
através do seu meio, para tanto menciona a teoria da ligação que conceitua a
dimensão dos seres humanos estabelecerem fortes vínculos afetivos e os
problemas de personalidade como, raiva, depressão, ansiedade e desligamentos
emocionais causadas pela separação e perda mesmo que involuntária”.
CONCLUSÃO
Um dos fatores que desencadeiam o
fracasso escolar, creio que seja a dificuldade em algumas matérias, entre elas
matemática e dela aparece a falta de motivação nas outras. Fonseca nos mostra
que um dos possíveis problemas seja a falta de afetividade, e que Servantes
endossa esse pressuposto.
Nesta disciplina ficará marcada em
minhas reflexões a frase de Servantes “por
que professor de matemática é sempre “emburrado” (mal humorado)?”. Será que é somente a práxis de
matemática que carece de afetividade ou é um problema da docência?
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
FONSECA,
PATRÍCIA MARA. Monografia apresentada a
Universidade Santa Cecília como requisito parcial para obtenção do título de
Pós- Graduado em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Santos. 2011
SERVANTES, Luciano Ferraz. Pensamento lógico-metemático –
recuperando o pensar. Apostila de curso de Psicopedagogia. 2013.
HTTP://patriciafabiano.blogspot.com/2010/03/sem-medo-dos-numeros.html
WWW. Abpp.com.br
WWW. psicopedagogia.com.br
WWW. educar.com.br
PAULO
GABRIEL B. DE MELO - PSICOPEDAGOGO
INSTITUCIONAL
TEMA - PSICOPEDAGOGIA: ALICIA FERNÁNDEZ
BIOGRAFIA
DE ALICIA FERNÁNDEZ
RESUMO
Grande é a dificuldade de narrar uma biografia de um expoente da
psicopedagogia como a ALICIA FERNÁNDEZ, não
pela falta de material para pesquisa, mas pelo seu excesso. Com tanta
informação selecionar mesmo que seja uma resenha pode-se incorrer no erro de
deixar algo importante de fora, principalmente porque em toda América Latina
existem várias referências sobre a mesma, em especial nos países que ela presta
suporte e consultoria (Uruguai, Brasil, Paraguai e atá mesmo na Europa).
LINHA DO TEMPO DA
PSICOPEDAGOGA ALICIA FERNÁNDEZ
|
|
ANO
|
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
|
1944
|
Alicia
Fernández, nascida em Buenos Aires – Argentina, no ano de 1944, é filha de
pai espanhol e mãe Italiana.
|
1960
|
Participou
dos movimentos que na década de 60 traziam um requestionamento do lugar da
mulher
|
1990
|
Escreveu
sua obra “A inteligência aprisionada”
|
1994
|
Escreveu
a obra “A mulher escondida na professora”
|
1965
|
Descobriu
que estava errado o diagnóstico de muitos pacientes tidos como deficiente
mental. Onde não padeciam de nenhum mal, apenas apresentavam um fracasso
escolar ou transtorno de aprendizagem.
|
1966
|
Estudou psicologia na Universidade de Buenos
Aires, onde teve contato com a psicanálise através de Pichon Rivière e
Bleger, professores que lecionavam naquela faculdade, pouco antes de 1966.
|
De
1962 a 1974
|
Após
formação inicial, trabalhou como orientadora educacional junto a populações
carentes na Argentina.
|
De
1964 a 1976
|
Trabalhou
como psicopedagoga em instituições educativas e hospitalares com enfoque
clínico
|
1980
|
Retorna do exilio no Brasil pela ditadura argentina.
|
1986
e
1989
|
Realizou um estudo entre 1986 e
1989, com crianças e jovens menores de 14 anos, comprovou uma observação: 70%
deles eram do sexo masculino. A constatação de que o cenário se repetia em
outros países estimulou a investigação sobre o assunto. O resultado está no
livro A Mulher Escondida na Professora.
|
1987
|
publicação
do livro “A inteligência aprisionada”, em 1987. sistematizado a partir do
atendimento que Alicia Fernández realizou junto à população carente em
Hospital Público na Grande Buenos Aires, quando criou e dirigiu um Centro de
Aprendizagem.
|
1990
|
Retomou
após o exílio a prática hospitalar gestando o centro de aprendizagem no
hospital pousadas.
|
2001
|
Escreveu
a obra “Os idiomas do Aprendente”
|
2001
|
Escreveu
a obra “O saber em jogo” Artmed.
|
2011
|
Em
setembro de 2011, Alicia Fernández publicou pela Editora Artes Médicas seu
mais novo livro: A capacidade de atenção, editado também em espanhol.
|
Dos agradecimentos,
trechos e notas de seu livro “A mulher
escondida na professora” depreende-se que Alicia Fernández filha de Amanda
(in memorian) é casada com o senhor Jorge Gonçalvez da Cruz (psicólogo clínico)
e tem duas filhas Maria Sol e Lúcia e que acima de tudo ela se mostra ser apaixonada
e apaixonante ao escrever:
[...] “Escrevo impulsionada e expulsada pela pulsão de conhecer e saber, pelo
amor ao conhecimento”
[...]“Quando digo que escrevo para não esquecer, o digo do fundo de minhas
entranhas, por ser uma mulher latino-americana, argentina, brasileira, que teve
a sorte de viver a adolescência nos anos 60 e o horror de viver a juventude nos
anos em que o “silêncio era saúde” e o pensar estava amordaçado”
Pode-se ver que ela é de
caráter forte e bem decidida, principalmente quendo se trata da maior paixão de
sua vida a “aprendizagem” e a “psicopedagogia”. Neste livro “A mulher escondida na professora” a
autora faz o educador “repensar a etiologia do problema de
aprendizagem e do fracasso escolar, favorecendo a construção de pautas de
prevenção”.
Do seu livro “Os idiomas do aprendente” é possível
depreender que Alicia Fernández nutre um
carinho especial por sua professoar da 6ª série a qual fez uma dedicatória “Á minha professoar de 6ª série. Por me
permitir dissentir”.
Em seu livro “Os idiomas do aprendente” Neuza Kern
Hickel, que faz o prefacio, descreve que foi assistir uma conferência de Sara
Pain e ela entrou na sala trazendo pela mão Alicia Fernández. Mestra e
discípula ou discípula que virou mestra. Difícil biografar gigantes da
psicopedagogia quando são elas próprias mestras e discípulas de sí próprias.
Foi exilada no Brasil, episódio de muita dor para ela “a dominação cerceadora e violenta da ditadura, que encontra uma forma
de resistência na fuga necessária”.
Segundo SALES, Francisco (Educador,
Historiador e Mestre em Educação), “A história de Alicia Fernández se confunde
com a História da Psicopedagogia na América Latina”.
BOSSA, Nádia em “A
psicopedagogia no Brasil” afirma que a Psicopedagogia teve sua origem na
Europa, chegou à América Latina por meio da Argentina, país este que
influenciou diretamente o Brasil.
Ainda para (BOSSA 2000,
p. 20) ao citar os psicopedagogos argentinos de referência aponta para Alicia:
[…] “Alicia
Fernandez, ao citar Sara Paín, coloca : “ella considera a sí como el síntoma
histérico fue la plataforma de lanzamiento para que Freud pudiera formular la
teoría y la técnica del psicoanálisis...”
Alicia Fernández,
ao lado de Sara Paim, Jorge Visca, dentre outros intelectuais, é um expoencial
na promoção da Psicopedagogia no Brasil e em outros países, colaborando
diretamente com a formação de parte dos profissionais na área de Psicopedagogia
por meio de produções escritas, assessoria a instituições públicas e privadas,
docência em cursos de especialização latu sensu, congressos, dentre outros,
conforme nos explicita (BOSSA 2000, p. 20 e 21)
Funções psicopedagógicas
exercidas por ALICIA FERNANDEZ
(tipo Plataforma Lattes, Segundo SALES,
Francisco)
·
Docente
na Universidad de Buenos Aires (Pós-graduação da Faculdade de Psicologia) e
Professora Titular das materias “Diagnóstico Psicopedagógico” e “Tratamento
Psicopedagógico” da Universidad del Salvador (Faculdade de Psicopedagogia).
·
Docente
convidada em numerosas Universidades e Associações da América Latina e Europa:
Technische Universität de Berlin, Association Gree Groupe Européen de Recherche
en Evaluation Education et Réadatation de Francia, Faculdade de Ciências da
Educação de Lisboa Portugal, Pontificia Universidade Católica de São Paulo,
Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Universidade de Passo Fundo,
Universidade Regional Do Noroeste Do Estado Do Rio Grande do Sul, Universidad
de la República de Uruguay, Universidad Nacional de Lomas de Zamora,
Universidad de Morón, Universidad Nacional del Comahue, Universidad Nacional de
la Rioja, Universidad Nacional de San Juan, Universidad Nacional de San Luis;
entre outras.
·
Fundadora
e co-diretora de E.Psi.B.A. Espaço Psicopedagógico
Brasileiro-Argentino-Uruguaio. (entidade que oferece cursos presenciais e a
distância na área psicopedagógica)
·
Coordenação
de grupos de formação de profissionais das áreas de saúde e educação em
diversas cidades da Argentina, do Uruguay, do Brasil e de Portugal.
·
Título
Membro Honorário da Associação Nacional de Psicopedagogia do Brasil.
·
Distinção
Membro de honor da Associação de Psicopedagogos de Neuquén.
·
Assessora
de numerosas instituições educativas (inclusive em São Paulo, Porto Alegre, Rio
de Janeiro, Fortaleza e Goiânia) de gestão privada e assessora de atividade
psicopedagógica em Hospitais de gestão pública e privada.
·
Fundadora
do centro de aprendizagem do Hospital Nacional "A. Posadas", Buenos
Aires, Argentina.
·
Ex assessora
da Secretaria de Educação do Município de Porto Alegre, Brasil.
Suas contribuições
para a psicopedagogia
Alicia foi
fundadora e co-diretora de E.Psi.B.A. (Espaço Psicopedagógico
Brasileiro-Argentino-Uruguaio), que originalmente se chamava Escuela Psicopedagogica de Buenos Aires,
depois do crescimento de sua abrangência passou a se chamar Espacio Psicopedagogico Brasil - Argentina
e atualmente, graças à sua contínua expansão passou a ser o Espacio Brasileño - Argentino-Uruguayo.
Essa evolução coincide com o próprio avanço da psicopedagogia , bem como com a
relevância da atuação de Fernández, nesse processo. Seus
livros tem sido a base teórica para muitos estudos na América Latina e
Portugal. A Sua atuação começa na Argentina (Buenos Aires), passa pelo interior
da Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Portugal e por outros países, onde tem
sedimentado núcleos de trabalho (segundo vemos no site do E.Psi.B.A.)
permanente através de cursos de pós-graduação e de seminários periódicos em diversas
cidades brasileiras e argentinas, em Montevideo e Lisboa. Ela é uma âncora para
diversos autores, formadora em diversos países através de conferências, cursos
e congressos realizados...
Em entrevista, concedida à
revista NOVA ESCOLA realizada no Uruguai, Alicia explica que importantes
distúrbios são reflexos do comportamento da sociedade, permeado pelas questões
de gênero, e não algo que aparece de forma espontânea e isolada em cada um dos
alunos. Aonde quer que ela se encontre, mostra-se sempre preocupada com a
questão da aprendizagem, sendo este um importante marco na história da
psicopedagogia que desencadeou vários estudos e artigos científicos:
“Uma questão despertava a
atenção da psicopedagoga argentina Alicia Fernández na década de 1980. A
maioria dos casos relacionados a dificuldades escolares que chegavam ao
consultório dela se dava com meninos e não com meninas. Um estudo realizado
entre 1986 e 1989, com crianças e jovens menores de 14 anos, comprovou uma
observação: 70% deles eram do sexo masculino. A constatação de que o cenário se
repetia em outros países estimulou a investigação sobre o assunto. O resultado
está no livro A Mulher Escondida na Professora, que discute o papel feminino na
Educação. Com 63 anos, a diretora da Escola Psicopedagógica de Buenos Aires
presta serviços de consultoria a instituições de formação em seu país e também
no Uruguai, em Portugal, na Espanha e no Brasil. "Sinto que sou um pouco
nômade", afirma. Atualmente, ela desenvolve pesquisas sobre hiperatividade
e déficit de atenção na infância, problemas que cada vez mais são
identificados, inclusive no Brasil”.
Alícia (conforme
vê-se em E.Psi.B.A) exerce hoje a função de Supervisora das atividades psicopedagógicas
em numerosos hospitais públicos e privados da cidade de Buenos Aires, bem como
também é assessora de
atividades psicopedagógicas em diferentes instituições educativas e de saúde no
Brasil (São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Fortaleza e Goiana) e na
Argentina ( Buenos Aires, Córdoba, San Juan e Rio Negro), inclusive capacita
presencialmente e através de cursos a distância diversos pedagogos, de acordo
com visita feita a seu site, percebe-se
mensagens de alunos de todo mundo. Até planejo depois que terminar a
pós-graduação em fazer um curso a distância pela E.Psi.B.A.
Tantas são as suas atividades na áres da
psicopedagogia que fica difícil enumerá-las, mas em síntese ela se dispõe a
ser: Coordenadora de "Grupos de Tratamento Psicopedagógico Didático para
Psicopedagogos" em Buenos Aires, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto
Alegre), Experiência grupal com base psicanalítica, Diretora da "Escuela
Psicopedagógica de Buenos Aires" a nível de pós-graduação (Psicopedagogia
Clínica para psicólogos, médicos, pedagogos, fonoaudiólogos e psicopedagogos),
Diretora de Pesquisa e/ou Investigação "Fatores possibilitadores de
aprendizagem na população com Necessidades Básicas Insatisfeitas", Autora
dos livros "A Inteligência Aprisionada" e "A mulher Escondida na
Professora", dentre outras.
Ela trata a psicopedagogia como uma disciplina com objeto próprio: a autoria do pensamento e como um acionar dirigido a sujeitos, por ela conceitualizados como "aprendente" e "ensinante", palavras que me pareceram neologismos e só agora depois que começei a pesquisa sobre sua biografia é que entende-se como termos técnicos da área. Sua grande experiência permite a ela o trabalho com famílias, grupos e instituições de saúde e educação, pois ela construiu um modelo próprio de diagnóstico psicopedagógico chamado DIFAJ (Diagnóstico Interdisciplinar Familiar de Aprendizagem), utilizando em diversos hospitais públicos e privados de vários países latino-americanos.
Ela trata a psicopedagogia como uma disciplina com objeto próprio: a autoria do pensamento e como um acionar dirigido a sujeitos, por ela conceitualizados como "aprendente" e "ensinante", palavras que me pareceram neologismos e só agora depois que começei a pesquisa sobre sua biografia é que entende-se como termos técnicos da área. Sua grande experiência permite a ela o trabalho com famílias, grupos e instituições de saúde e educação, pois ela construiu um modelo próprio de diagnóstico psicopedagógico chamado DIFAJ (Diagnóstico Interdisciplinar Familiar de Aprendizagem), utilizando em diversos hospitais públicos e privados de vários países latino-americanos.
Sara Pain foi a base do seu início em pesquisas,
dando continuidade a partir de investigações próprias com o trabalho realizado
em grupos de crianças e adolescentes com problemas de aprendizagem. Vemos que o
discípulo pode e deve superar o mestre quando vê-se o comentário da própria Sara
Pain :
"Este livro não trata nem de
estabelecer teoria, nem de ditar normas; sua autora (Alicia) realiza, de
uma bela maneira e sem preconceitos, a crônica reflexiva de experiências que
partem da psicopedagogia clínica, para voltar a ela enriquecidas. A descrição
dinâmica dos aspectos institucionais familiares e subjetivos permite seguir de
perto o processo terapêutico, estimulando o leitor, documentando mediante
exemplos concretos, a participar ativamente da elaboração das conclusões".
Incansável em seus trabalhos ela
realiza importantes investigações no plano da utilização de técnicas
psicodramáticas com base psicanalítica, criou e dirigiu durante muitos meses,
um Centro de Aprendizagem, em um Hospital público da Grande Buenos Aires, que
atende uma população carente, na parte materno-infantil. Desta experiência
surge o livro "A Inteligência Aprisionada" (1987), tão importante
contribuição para a psicopedagogia.
Nesta
obra "A Inteligência Aprisionada" ela analisa a subjetividade da criança e
sua possibilidade de aprender e ter que esconder, omitir ou desmentir o
conhecimento dentro do grupo familiar.
Para Juan Carlos
Volnovich (psicanalista de crianças) ele comenta sobre a utilidade do livro
em sua área:
"Foi só com a aparição da "Inteligência Aprisionada" produto para um verdadeiro salto qualitativo nesta produção" ( referindo-se a necessidade de abrir a reflexão psicanalítica as questões da inteligência e simultaneamente, abrir as reflexões sobre a inteligência das questões do inconsciente).
"Foi só com a aparição da "Inteligência Aprisionada" produto para um verdadeiro salto qualitativo nesta produção" ( referindo-se a necessidade de abrir a reflexão psicanalítica as questões da inteligência e simultaneamente, abrir as reflexões sobre a inteligência das questões do inconsciente).
Ainda para Sales, Francisco
(Historiador e Mestre em Educação da Bahia) Alicia, Pain, Visca são referências
notórias:
“Alicia Fernández, ao lado de Sara
Paim, Jorge Visca, dentre outros intelectuais, é um exponencial na promoção da
Psicopedagogia no Brasil e em outros países, colaborando diretamente com a
formação de parte dos profissionais na área de Psicopedagogia por meio de
produções escritas, assessoria a instituições públicas e privadas, docência em
cursos de especialização latu sensu, congressos, dentre outros”.
Alicia
Fernández em entrevista à revista Direcional educador, comentou que em “A
inteligência aprisionada” apresenta:
“(...) fundamentos de como a família
pode ser possibilitadora ou produtora de problemas de aprendizagem dos filhos,
e deste modo, estruturo um modelo de diagnóstico interdisciplinar familiar, que
venho utilizando em diversos países”.
OBRAS
PUBLICADAS
1. A Inteligência
Aprisionada, Alicia Fernández, 264 págs., Ed. Artmed.
2. A Mulher Escondida na Professora, Alicia Fernández, 182 págs., Ed. Artmed.
2. A Mulher Escondida na Professora, Alicia Fernández, 182 págs., Ed. Artmed.
3. O
Saber em Jogo, Alicia Fernández, 184 págs., Ed. Artmed.
4. Os Idiomas do Aprendente, Alicia Fernández, 224 págs., Ed. Artmed.
5. Psicopedagogia em Psicodrama, Alicia Fernández, 208 págs., Ed. Vozes.
4. Os Idiomas do Aprendente, Alicia Fernández, 224 págs., Ed. Artmed.
5. Psicopedagogia em Psicodrama, Alicia Fernández, 208 págs., Ed. Vozes.
CONCLUSÃO
Neuza Kern Hickel
que fez o prefacio do livro de Alicia Fernández “Os idiomas do aprendente”
descreve que foi assistir uma conferência de Sara Pain e ela entra na sala
trazendo pela mão Alicia Fernández. É levado pela mão desta grande referência
na psicopedagogia que desejo conduzir-me no “ensinar e no deixar-me ensinar”.
“só ensina quem se deixa
ensinar”
(Alicia
Fernández)
PALAVRAS-CHAVE: Psicopedagogia – Biografia – Alicia
Fernández
Aprendizagem também é uma questão de gênero
ENTREVISTA REVISTA NOVA ESCOLA
Para a psicopedagoga argentina Alicia Fernández, as dificuldades
da criança em sala de aula têm relação com os papéis atribuídos a homens e
mulheres.
17/11/2008
13:10
Texto Cristiane Marangon
Texto Cristiane Marangon
"Uma questão despertava a atenção
da psicopedagoga argentina Alicia Fernández na década de 1980. A maioria dos
casos relacionados a dificuldades escolares que chegavam ao consultório dela se
dava com meninos e não com meninas. Um estudo realizado entre 1986 e 1989, com
crianças e jovens menores de 14 anos, comprovou uma observação: 70% deles eram
do sexo masculino. A constatação de que o cenário se repetia em outros países
estimulou a investigação sobre o assunto. O resultado está no livro A Mulher
Escondida na Professora, que discute o papel feminino na Educação.
Com 63 anos, a diretora da Escola Psicopedagógica de Buenos Aires presta serviços de consultoria a instituições de formação em seu país e também no Uruguai, em Portugal, na Espanha e no Brasil. "Sinto que sou um pouco nômade", afirma. Atualmente, ela desenvolve pesquisas sobre hiperatividade e déficit de atenção na infância, problemas que cada vez mais são identificados, inclusive no Brasil. Nesta entrevista, concedida no Uruguai, Alicia - explica que esses distúrbios são reflexos do comportamento da sociedade, permeado pelas questões de gênero, e não algo que aparece de forma espontânea e isolada em cada um dos alunos".
Com 63 anos, a diretora da Escola Psicopedagógica de Buenos Aires presta serviços de consultoria a instituições de formação em seu país e também no Uruguai, em Portugal, na Espanha e no Brasil. "Sinto que sou um pouco nômade", afirma. Atualmente, ela desenvolve pesquisas sobre hiperatividade e déficit de atenção na infância, problemas que cada vez mais são identificados, inclusive no Brasil. Nesta entrevista, concedida no Uruguai, Alicia - explica que esses distúrbios são reflexos do comportamento da sociedade, permeado pelas questões de gênero, e não algo que aparece de forma espontânea e isolada em cada um dos alunos".
Alicia
Fernández: Sim. A mulher que não se expõe é reflexo da menina que teve
de esconder o que pensava, pois suas perguntas nunca eram consideradas
apropriadas e as respostas sempre estavam incorretas. Com isso, deixou de
questionar o mundo ao redor e passou a registrar tudo em um diário que ninguém
pudesse ler. Essa é uma prática comum e exclusivamente feminina. Quando
trabalho a psicopedagogia com adultas, proponho o resgate da garotinha que elas
já foram um dia para que voltem a se permitir fazer perguntas, conhecer,
descobrir e serem espontâneas. Defendo que nunca nos esqueçamos da criança e do
adolescente que fomos no passado.
- Alicia Fernández: Fernández - Percebi que a maioria das crianças que chegava para o atendimento psicopedagógico em meu consultório era de meninos. Achei que essa observação merecia uma pesquisa. Procurei estatísticas em outros países e constatei a mesma situação. Ainda hoje, de 75 a 80% dos pacientes encaminhados para o atendimento desse tipo são do sexo masculino. Para entender melhor a questão, comecei a analisar as famílias e percebi que em casa a figura feminina (mãe, avó, babá, irmã mais velha, tia etc.) era a responsável pelas primeiras descobertas dos pequenos.
- Alicia Fernández: Considerando que os humanos aprendem por identificação, é possível imaginar como é difícil para um garotinho ser ensinado por uma mulher a fazer xixi usando o vaso sanitário, por exemplo. Ela não é um modelo para ele porque não age da mesma maneira. Isso se repete na escola, onde a maioria é de professoras. Sempre queremos nos parecer com quem ensina e é por isso que para os meninos é mais complexo dar uma significação prazerosa ao conhecimento.
- Alicia Fernández: Com as garotas, o caso é outro. As dificuldades delas ficam escondidas porque o modelo que se tem de bom aluno é aquele que não questiona, é quieto, obediente, passivo e caprichoso nas atividades. Elas, em geral, reúnem essas características e, por isso, são valorizadas. Esses critérios de avaliação são criados por mulheres, que não consideram as questões de gênero presentes na sociedade. Se esse processo fosse encabeçado por homens, a situação seria diferente porque eles levam em conta outras coisas, como a espontaneidade e a ousadia. Porém o problema não se resolveria se eles também não pensassem nessa dicotomia.
- Alicia Fernández: Os meninos apresentam hiperatividade e as meninas são diagnosticadas com distúrbios de atenção - estão sempre dispersas e não se concentram. Ambos os casos levam à dificuldade de aprendizagem e são considerados questões de gênero. Quando falamos de crianças, o maior número de pacientes é do sexo masculino, mas a proporção se equipara quando nos referimos aos adolescentes. Isso acontece porque eles, de modo geral, questionam tudo e todos. É assim que constroem o seu pensamento. Se a garota foi reprimida na infância, podem se manifestar durante sua adolescência distúrbios como anorexia e bulimia. Ela não se permite comer para se satisfazer ou come e sente necessidade de vomitar. É como se não tivesse direito de se apropriar do alimento. Essa mesma lógica ocorre em relação ao conhecimento.
- Alicia Fernández: Eu afirmaria que sim se não tivesse medo de isso se transformar numa técnica, ou seja, o educador falar sobre o assunto duas horas por semana e nada mais. O assunto é para ser trabalhado de maneira transversal, com constância, nas mais diferentes disciplinas. É preciso, por exemplo, corrigir alguns textos que se encontram nos livros de História, como: "Os egípcios moravam na beira do rio Nilo. Suas mulheres..." O texto não diz claramente que as mulheres são propriedade dos homens, mas sutilmente sugere que a palavra egípcios, no trecho, não se refere ao povo como um todo. Essas mensagens subliminares são profundas e perigosas, pois criam um modo de pensar. É necessário excluir isso das aulas.
- Alicia Fernández: Quando procuramos as palavras homem e mulher em dicionários espanhóis e brasileiros, encontramos embaixo da primeira a seguinte definição: "homem público, indivíduo que ocupa um alto cargo do Estado". Já mulher pública é definida como prostituta, meretriz. Isso está em publicações que, se supõe, falam de conceitos e não de mitos. A professora é uma pessoa pública, uma cientista, importante na vida da comunidade. Outro exemplo de problema relacionado ao gênero: as carreiras de caráter feminino demoram mais para serem reconhecidas. Isso acontece especificamente no Brasil com a Psicopedagogia, em que a maioria dos profissionais é mulher e - diferentemente do que ocorre na Argentina - ainda não é regulamentada.
- Alicia Fernández: Não acredito nisso. Na Argentina, no sul da Patagônia, trabalhei com psicopedagogos e docentes numa comunidade indígena. Havia a idéia de que o povo que ali vivia não aprendia. Quando a história dessa comunidade começou a ser explorada, descobrimos que no passado os índios tinham muito conhecimento na área da saúde. Com isso, ficou claro que antes eles não aprendiam porque precisavam esconder suas origens e, assim, se adequarem aos nossos padrões. Alguns deles foram matriculados em escolas regulares argentinas e alcançaram notas altas nas avaliações, ficando entre os 10% com melhor desempenho dentro da capital federal. Esse exemplo comprova que se reconhecermos que, o outro é inteligente, independentemente de raça, classe social e sexo, grande parte das dificuldades deles desaparece.
- Alicia Fernández: Os sistemas educativos estão organizados conforme as sociedades patriarcais e, por isso, aspectos da singularidade dos gêneros são negados ou exibidos com excesso, quase como em uma caricatura. Esses estereótipos prejudicam os docentes e, sem dúvida, os estudantes.
- Alicia Fernández: Às vezes, ele é o único dentro de um grupo grande de mulheres. Por isso, pesa sobre ele a responsabilidade do sexo masculino, ou seja, ele é visto como o grande pai. Quando é preciso chamar a atenção de um aluno, delegam essa função a ele - que não pode se constituir em um modelo de masculinidade como deseja. Não é permitido ao professor, por exemplo, agir com ternura, criatividade e sensibilidade. Se ele assume esse lado, vira motivo de chacota.
- Alicia Fernández: As próprias idéias. Ela não discute opiniões e tem medo de publicar algo que escreveu. Não é à toa que 90% dos docentes são do sexo feminino e a quantidade de livros publicados por homens é muito maior. Na maioria dos países que pesquisei, cerca de 80% das publicações desse tipo são de homens.
- Alicia Fernández: Para que as mulheres se autorizem em público, é preciso que elas estejam dispostas a enfrentar quem não concorda com elas. Não é fácil. É necessário tempo para que isso aconteça, pois elas foram preparadas para estarem sempre sorridentes e submissas às imposições. Há trabalhos extraordinários que as professoras fazem e que deveriam se tornar públicos. Entretanto, elas não se animam a escrever suas experiências. Muitas dizem que são a única a pensar de forma diferente na escola. Então, pergunto: "Você já socializou suas idéias com colegas?" Geralmente a resposta é não. Nesse momento, digo que é possível existirem mais duas ou três que compartilham as mesmas opiniões e, juntas, elas poderiam ganhar força nesse questionamento. Por outro lado, há mulheres que quando querem se impor carregam na caricatura do sexo oposto. Elas são ouvidas, mas ficam com a imagem de agressivas e violentas. Esse não é um bom modelo nem para os alunos nem para a sociedade.
- Alicia Fernández: Sim. A mulher que não se expõe é reflexo da menina que teve de esconder o que pensava, pois suas perguntas nunca eram consideradas apropriadas e as respostas sempre estavam incorretas. Com isso, deixou de questionar o mundo ao redor e passou a registrar tudo em um diário que ninguém pudesse ler. Essa é uma prática comum e exclusivamente feminina. Quando trabalho a psicopedagogia com adultas, proponho o resgate da garotinha que elas já foram um dia para que voltem a se permitir fazer perguntas, conhecer, descobrir e serem espontâneas. Defendo que nunca nos esqueçamos da criança e do adolescente que fomos no passado.
- Alicia Fernández: Geralmente, na passagem da pré-escola para o 1o ano, parte das atividades comuns na Educação Infantil é deixada de lado para que se foque mais nos conteúdos escolares. Com isso, a mensagem passada é que a vida mudou e é necessário assumir afazeres mais importantes. Artistas, poetas, escritores e mesmo os cientistas - autores de grandes invenções para a humanidade - guardam a essência do brincar. Nenhum desses profissionais seria bem-sucedido se não tivesse viva a criança interior, que é questionadora. Os educadores podem ajudar a mudar muito a sociedade nesse sentido. Claro que é um trabalho demorado, mas é profundo porque ele está em contato com seres que são frágeis e aprendem por meio de referências.
- Alicia
Fernández: Sempre
nos lembramos daqueles que ensinavam com entusiasmo e dos que tinham senso
de humor. Nunca nos remetemos a eles como alguém que lecionava bem. Quando
se alfabetiza, por exemplo, se ensina o amor pela leitura e não só o ato
de ler. Se o aluno aprende apenas a técnica, não vira um bom leitor.
Quando um mestre desempenha sua função com esse grau de qualidade, deixa
para trás qualquer problema relacionado à questão de gênero.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOSSA, Nadia.
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contribuições a partir da prática. 2ª ed. Ed. Artes Médicas Sul, 2000.
BROSTOLI, Marta. Apostila de curso de
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FERNANDEZ, Alicia. Os idiomas do
aprendente: análise de modalidades ensinantes em famílias, escolas e meios de
comunicação. Porto Alegre: Artmed Editora, 1991.
FERNANDEZ,
Alicia. A inteligência
aprisionada. Porto Alegre: Artes médicas Editora, 2001.
FERNANDEZ,
Alicia. a mulher escondida
na professora: uma leitura psicopedagógica do ser mulher, da corporalidade e da
aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.
WWW.revistanovaescola.com.br (acesso
em 21 Nov 2012)
WWW. Abpp.com.br (acesso em 20 de Nov 2012)
WWW. educar.com.br (acesso em 21 de Nov 2012)
WWW. epsiba.com/ (Espacio Psicopedagógico de Buenos
Aires). (acesso em 20 Nov 2012).
WWW. psicopedagogia.com.br (acesso em 21 de Nov
2012)
PAULO
GABRIEL B. DE MELO - PSICOPEDAGOGIA
INSTITUCIONAL
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