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domingo, 15 de novembro de 2015

MODELO DE PLANO DE AULA PARA CONCURSO EM NATAL RN


PROFESSOR(A): Paulo Gabriel
DISCIPLINA: HISTÓRIA
SÉRIE: ENSINO FUNDAMENTAL
OBS: Este plano de aula é o plano padrão para concursos em Natal, embora o professor tenha autonomia em seu plano, quem for fazer prova para professor no RN este será o modelo exigido.


1 - PLANO DE AULA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA- 
TEMA - EXPANSÃO MARÍTIMA, MERCANTILISMO E COLONIALISMO.
Oitavo Ano do Ensino Fundamental

2 - OBJETIVOS
2.1 - GERAL
 - Apresentar e discutir a importância da expansão marítima com uma  visão brasileira dos fatos apresentados.
- Propiciar ao aluno uma visão crítica do período das navegações ultramarinas.
- Discutir a História por diversos pontos de vista de acordo com as referências adotadas de forma a ter um discente crítico da história das navegações.
2.2 - ESPECÍFICOS
Ao nível de conhecimento – associar com a visualização de mapas os continentes europeus e americanos, bem como as correntes marítimas que propiciavam as grandes navegações desembocarem no litoral nordestino.
        Reconhecer pelas diversas fontes os diversos navegadores que aportaram nas terras brasileiras antes de Cabral como Yanes V. Pinzón e outros e a colonização na América.
Ao nível de aplicação – pesquisar as navegações, a colonização e o mercantilismo a fim de produzir textos para debate e socialização na sala.

2.3 CRONOGRAMA
Primeira aula- 50 min
- O contexto histórico da expansão marítima portuguesa ocorrida nos séculos XV E XVI.
Segunda aula- 50 min
- A rivalidade ocorrida entre portugueses e espanhóis.
Terceira aula- 50 min
- O descobrimento oficial do Brasil e a formação do povo brasileiro.
Quarta aula- 50 min
- Os precursores de Cabral e a importância da colonização da América pelos europeus.
AULA 5 A 15
Vídeo Darcy Ribeiro - O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil.

3 - CONTEÚDO -
3.1 Conteúdos conceituais:

      3.1.1 - O contexto histórico da expansão marítima portuguesa ocorrida nos séculos XV E XVI.
      3.1.2 - A rivalidade ocorrida entre portugueses e espanhóis.
      3.1.3 - O descobrimento oficial do Brasil e a formação do povo brasileiro.
      3.1.4 - Os precursores de Cabral.

3.2 Conteúdos procedimentais:

O professor pode trabalhar a interdisciplinariedade apenas na sua matéria ou pode envolver as outras disciplinas e os outros professores, mas isto será bem mais trabalhoso, logo a sua intenção na aula teste deverá estar clara.

MATEMÁTICA
Trabalhar as distancias percorridas pelos navegadores com a utilização das escalas dos mapas.
GEOGRAFIA
Pesquisar as rotas dos tumbeiros mercantes condutores de escravos e no retorno as rotas de comércio das especiarias e pau-brasil e a localização dos países de origem e chegada. As correntes marítimas que desembocavam no litoral nordestino.
PORTUGUêS
Trabalhar os textos de Pe Antonio vieira, Camões, e autores do período bem como autores atuais como Darcy Ribeiro que falam sobre o período.
CIêNCIAS
Pesquisar a fauna e a flora do Brasil e sua farmacologia indígena, bem como os animais marinhos e aves na rota Brasil-África.
FÍSICA
Calcular as velocidades e distancias das caravelas e demais embarcações.
BIOLOGIA
Realizar levantamento dos ecossistemas e desmatamento da Mata Atlantica.
INGLêS
Trabalhar textos em ingles

3.3 Conteúdos atitudinais:
Projeto multidisciplinar sobre Expansão marítima, colonização e mercantilismo de forma a abordar do ponto de vista do habitante local e não europocêntrica.

4 - METODOLOGIA  
Os conteúdos serão trabalhados em pequenos textos por grupos que farão fichamento, resumo e realizarão seminários.
Os temas serão abordados com aulas expositivas e com a utilização de recursos multimídia e mapas.
Serão trabalhados os vídeos do antropólogo Darcy Ribeiro com resenha crítica a ser apresentada em debate.


5 - AVALIAÇÃO
        Serão adotados para este processo trabalhos escritos individuais e em pequenos grupos.
        Os debates em sala e entre grupos será parte do processo de diversidade cultural, conforme o segundo eixo temático do PNE 2014 - 2024  e será pontuada a participação. A frequência será de acordo com a legislação em vigor - LDB (75 % ) a ser trabalhado de forma interdisciplinar.     



6 - REFERÊNCIAS
6.1 - Básica
PIRES, Janote. O descobrimento do Brasil. Recife: UFPE. Ed. Imprensa Universitária. 2000.
VEJA, Revista. Edição 14 de Novembro de 2012. O que os índios Querem.

6.2 - Complementar
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. São Paulo. Companhia das letras, 1998

OLIVEIRA, Dimas da Cruz. História do Brasil. 1500-1822, os primeiros séculos do período colonial. São Paulo: Discovery publicações, 2000.

SARASOLA, Carlos Martinez. Nuestros paisanos los índios. Buenos Aires: Del Nuesvo Extremo, 2013.

MINISTÉRIO DA CULTURA - Fundação Biblioteca Nacional. Departamento Nacional do livro. A carta de Pero Vaz de Caminha.



 ANEXOS

A CARTA DE CAMINHA
            A carta é um riquíssimo arquivo sobre a impressão que os europeus tiveram desse primeiro contato com os nossos índios e descreverei alguns trechos que julgo serem importantes para nossa formação:
Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram [...]E estando Afonso Lopes, nosso piloto, em um daqueles navios pequenos, por mandado do Capitão, por ser homem vivo e destro para isso, meteu-se logo no esquife a sondar o porto dentro; e tomou dois daqueles homens da terra, mancebos e de bons corpos, que estavam numa almadia. Um deles trazia um arco e seis ou sete setas; e na praia andavam muitos com seus arcos e setas; mas de nada lhes serviram. Trouxe-os logo, já de noite, ao Capitão, em cuja nau foram recebidos com muito prazer e festa.

            É possível perceber que os índios encorajaram os portugueses a avançar, pois não esboçaram de início nenhum confronto, até dormiram sossegados na nau capitânia.
A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Porém um deles pôs olho no colar do Capitão, e começou de acenar com a mão para a terra e depois para o colar, como que nos dizendo que ali havia ouro. Também olhou para um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e novamente para o castiçal como se lá também houvesse prata.
Então estiraram-se de costas na alcatifa, a dormir, sem buscarem maneira de cobrirem suas vergonhas, as quais não eram fanadas; e as cabeleiras delas estavam bem rapadas e feitas. O Capitão lhes mandou pôr por baixo das cabeças seus coxins; e o da cabeleira esforçava-se por não a quebrar. E lançaram-lhes um manto por cima; e eles consentiram, quedaram-se e dormiram.
               
            Essa impressão no decorrer dos meses e anos, foi péssimo aos índios que morreram aos milhares, embora a pior arma tenha sido o próprio contato que sem defesas dizimava metade das tribos.
E uma daquelas moças era toda tingida, de baixo a cima daquela tintura; e certo era tão bem-feita e tão redonda, e sua vergonha (que ela não tinha) tão graciosa, que a muitas mulheres da nossa terra, vendo-lhe tais feições, fizera vergonha, por não terem a sua como ela. Nenhum deles era fanado, mas, todos assim como nós. E com isto nos tornamos e eles foram-se [...] Também andavam, entre eles, quatro ou cinco mulheres moças, nuas como eles, que não pareciam mal. Entre elas andava uma com uma coxa, do joelho até o quadril, e a nádega, toda tinta daquela tintura preta; e o resto, tudo da sua própria cor. Outra trazia ambos os joelhos, com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas e com tanta inocência descobertas, que nisso não havia nenhuma vergonha.

            Essa pode ter sido a impressão que custou a honra de muitos caciques, visto que em relatos de muitos historiadores como Janote, muitas esposas e filhas de caciques e todas aquelas desejadas pelos europeus foram estupradas na frente de seus pais e maridos, a ponto de os índios os chamarem de bestiais, eu me pergunto quem eram os atrasados culturalmente, a degradação e o conflito eram inevitáveis. Janote afirma em suas pesquisas feitas em Portugal que os bebês índios eram arrancados do colo de suas mães e atirados de cabeça nas pedras, e diziam as gargalhadas "vamos ver se esses animaizinhos sobrevivem", há um relato de um capitão de uma nau que ao desembarcar em uma praia começaram a matar os índios e colocar lado a lado, só parando quando atingiram três kilômetros de mortos, era uma verdadeira caça ao lebre ou a raposa, esporte de caça que divertia os europeus em seus reinados. Nunca houve e não haverá tribunal de guerra para esses assassinos bárbaros e cruéis que dizimaram os filhos da terra. Afirma Janote (2000):
Começando os cristãos a tomar as mulheres e filhos dos índios para servir-se e para usar mal deles [...] começavam a entender os índios que aqueles homens não deviam ter vindo dos céus [...] os cristãos davam-lhes bofetadas, de punhos e paus até por suas mãos nos senhores dos povoados. e chegou isto a tanta temeridade e desavergonha que ao maior rei (cacique), senhor de toda ilha, um capitão violou por força a própria mulher dele... os cristãos com seus cavalos e espadas e lanças, começaram a fazer matanças e crueldades estranhas neles. Entravam nos povoados, nem deixavam meninos nem velhos, nem mulheres grávidas ou páridas que não desbarrigassem e faziam em pedaços, como se fossem cordeiros metidos em seus apriscos (currais), Faziam apostas sobre quem de uma cutelada abria um homem pelo meio. tomavam os bebês das tetas das mães para atirar-lhes nas pedras.
            Porque em tantos anos nos castraram essa verdade, que tamanha crueldade nunca vista nem entre os animais mais pérfidos, e hoje muitos acreditam que nada devemos a esses brasileiros, nem mesmo o direito de terem suas culturas preservadas. Recentemente havia um projeto de lei PEC que queria rever mesmos as terras indígenas já demarcadas, a questão está longe de ter fim, não fosse o CIMI, os ONG'S em defesa dos índios como disse o cacique Xicão já não havia mais índios no Brasil, já estavam todos mortos.

Considerações do Professor mestre da UFRN

Thyago Ruzemberg na DISCIPLINA: HISTÓRIA

SÉRIE: Se for possível, indicar mais de um nível de ensino ou modalidade.

TEMA/ASSUNTO: indicação do tema/conteúdo a ser trabalhado em sala de aula. A aula deverá apresentar uma visão interdisciplinar do tema.
OBJETIVOS: explicitação dos objetivos específicos referentes àquele determinado assunto. Informe os objetivos da sua aula. Pense em objetivos claros e centrados nos alunos, com relação direta com as estratégias e avaliação da aula.  (O que desejo mesmo com este trabalho? O que o aluno poderá aprender com esta aula? O que esperar dos alunos com esta atividade? Quais habilidades e competências devem ser desenvolvidas?).
QUESTÕES NORTEADORAS: Problemáticas que serão resolvidas durante ou com as aulas.
DURAÇÃO:Informe o tempo em horas/aulas (h/a) necessário para concluir a sua sugestão

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS/PROGRAMÁTICOS: detalhar os conteúdos menores que estão relacionados ao tema principal da aula e que também serão trabalhados. Podem ser classificados em: conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.
Conteúdos conceituais: abordam conceitos, fatos, teorias, hipóteses e princípios e se referem à construção ativa e dinâmica das capacidades intelectuais para que os alunos possam operar símbolos, signos, ideias, imagens que representam a realidade. A relevância dos conteúdos conceituais é algo evidente para todo docente.
Conteúdos procedimentais: correspondem aos modos de buscar e aplicar, organizar e comunicar os conteúdos conceituais. Repare que os primeiros não se isolam dos segundos e de nada adianta um saber se o conhecimento o isola de sua ação. Assim, a observação, a experimentação, a comparação, a elaboração de hipóteses, o debate oral sobre essas hipóteses, o estabelecimento de relações entre fatos ou fenômenos e ideias, a leitura, a produção e a interpretação de textos são ‘ferramentas’ que solidificam a verdadeira aprendizagem.
Conteúdos atitudinais: estão ligados às normas, valores e virtudes que, em última análise, são ‘atitudes’ que devem se apresentar e permear todo conhecimento escolar. A não compreensão de atitudes, valores e normas como conteúdos escolares pode levar os alunos a atitudes pouco aceitáveis.
CONHECIMENTOS PRÉVIOS:Assuntos/conteúdos trabalhados pelo professor com o aluno em outras aulas que serão importantes para a compreensão desta aula e do novo tema. O assunto que será tratado nessa sugestão de aula exige que os alunos já tenham conhecimento de outros conceitos ou assuntos para que possam compreender, aprender o que propõe?
CONTEXTUALIZAÇÃO: explicitação da importância do conteúdo relacionado à vida prática do aluno. Busca deixar evidente para professor e, principalmente, para os alunos a relevância de se estudar determinada matéria/tema/conteúdo. A contextualização consiste na busca dos significados das interpretações históricas passadas e presentes, no estabelecimento de relações e comparações entre situações e problemáticas presentes e passadas. Por meio da contextualização busca-se a compreensão dos significados dos conhecimentos aprendidos na escola para o contexto da vida presente. O docente precisa articular diferentes conteúdos, sujeitos, eventos e temporalidades, sem se afastar da perspectiva da História, ou seja, sem incorrer em anacronismos. Trabalhar dessa maneira, portanto, requer que os conteúdos não sejam trabalhados de forma isolada ou sem qualquer relação de continuidade.

PROCEDIMENTOS: Não esqueça de alocar o tempo para cada atividade
Explicitação dos procedimentos metodológicos a serem utilizados no desenvolvimento do assunto/tema. É o caminho a ser trilhado, tanto pelo professor como pelos alunos. Observar os correspondentes momentos, que são: introdução; desenvolvimento; fechamento.
Introdução:
O professor  inicia o relacionamento com seus alunos, apresentando-se. A introdução de uma aula pode ser feita de várias maneiras.
Apresentar de uma situação-problema: o professor coloca um desafio frente aos alunos, para excitar sua curiosidade, incita-lhes a pensar, a procurar a solução. O problema pode ser apresentado como uma pergunta, como uma afirmação a ser constatada, como um caso de estudo, como um paradoxo, etc.
Uma dinâmica de motivação que tenha relação com o tema a ser estudado, ou que sirva de base para o início da discussão do assunto da aula.
Uma revisão da aula anterior  e apresentação de uma música, poema, texto de literatura interessante, uma charge, sátira, charadas. Pode ser utilizados imagens, desenhos, vídeos, dramatizações, etc.
Partindo dos conhecimentos que o aluno possui, ou seja, faz um levantando sobre as curiosidades, dúvidas e as certezas que os alunos tem sobre o tema proposto. É um diagnóstico da realidade social ou do contexto do tema que será desenvolvido na aula.
Desenvolvimento:
Se você iniciou com a metodologia da problematização os próximos passos são:
  • Pesquisa conjunta da solução: os alunos, desafiados pelo problema, procuram a solução. Para isso, o professor lhes orienta no uso de técnicas variáveis de pesquisa (biblioteca, entrevista, dados estatísticos, correspondência, laboratório, debates, discussões, etc.). O trabalho é fundamentalmente dos alunos, preferivelmente em grupos.
  • Teorização: as descobertas dos alunos necessitam ser organizadas e explicadas. Só assim poderá haver transferência e generalização da aprendizagem. De fato, aprender fatos não é ainda aprender. As observações devem ser levantadas ao nível da teoria. Esta é uma responsabilidade do professor, no sentido de ajudar os alunos a criar modelos ou estruturas, nas quais aparecem as principais variáveis do problema e suas relações recíprocas.
Se você iniciou com dinâmicas ou utilizando um recurso tecnológico:
  • A função agora é articularem objetivos e conteúdos com métodos e procedimentos de ensino que provoquem a atividade mental e prática dos alunos. O professor apresenta o conteúdo novo/continuação de temas já estudados, com vistas à construção do conhecimento por parte do aluno, podendo ser organizada atividades de resolução de situações problemas, trabalhos de elaboração mental, discussões, resolução de exercícios, aplicação de conhecimentos e habilidades em situações distintas das trabalhadas em classe, etc.
  • O professor, ao organizar as condições favoráveis à aprendizagem, utiliza meio ou modos organizados de ação, conhecidos como técnicas de ensino. As técnicas de ensino são maneiras particulares de organizar a atividade dos alunos no processo de aprendizagem.
  • Ao planejar os procedimentos de ensino, não é suficiente fazer uma listagem de técnicas que serão utilizadas, como aula expositiva, trabalho dirigido, excursão, trabalham em grupo, etc. Devemos prever como utilizar o conteúdo selecionado para atingir os objetivos propostos. As técnicas estão incluídas nessa descrição. Os procedimentos têm uma abrangência bem mais ampla, pois envolvem todos os passos do desenvolvimento da atividade de ensino propriamente dita. Os procedimentos de ensino selecionados pelo professor devem:
    • Ser diversificados;
    • Estar coerentes com os objetivos propostos e com o tipo de aprendizagem previsto nos objetivos;
    • Adequar-se às necessidades dos alunos;
    • Servir de estímulo à participação do aluno no que se refere às descobertas;
    • Apresentar desafios.

Fechamento:
Se você iniciou com a metodologia da problematização o próximo passo é:
  • Após a discussão dos pontos chaves aprendidos inicia-se a aplicação: Os alunos testam, contra a realidade, a validade do que foi aprendido, ou seja, volta a sua realidade para utilizar os conceitos aprendidos no dia-a-dia, com pequenas atitudes, na escola, na casa, na comunidade... É o verdadeiro processo de transformação social. Aí reinicia-se o ciclo, passando a outra situação-problema, que incorpore o já aprendido como um dado a mais.
Se você iniciou com dinâmicas ou utilizando um recurso tecnológico:
  • É o momento em que o professor retoma os pontos principais que estabeleceu nos objetivos da aula, ou seja, revisa, revê com os alunos o que foi discutido, as principais idéias da aula, relacionando com o contexto, com o cotidiano do aluno, procurando relacionar com a aplicação do tema proposto, reforçando as principais idéias. Esta atividade é aquele diálogo que fecha, por ora, o tema da aula. O aluno é capaz de compreender o que foi discutido e apresentar seus conhecimentos sobre o tema abordado, através de atitudes na vida real ou como pré-requisito para novas aprendizagens, assim como faz a relação interdisciplinar do tema. Este momento leva a consolidação criativa com base nos conhecimentos anteriores. É o que chamamos de práxis.

ESTRATÉGIAS: aulas não poderão ser meramente expositivas. Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos: por meio de atividades de trocas, as exploratórias, as experimentais, as de comunicação, as interativas, de colaboração e cooperação?
RECURSOS: Que tipo de ferramentas ou recursos tecnológicos poderão ser colocados à disposição dos alunos? Em que momentos da aula
AVALIAÇÃO: Como avaliar? A avaliação deve ser consistente com o que propõem os objetivos de aprendizagem e deve incorporar as habilidades e competências dos objetivos. Não se trata aqui de provas e outras medições, mas de procedimentos que o professor pode se valer de forma que os alunos tenham oportunidade de comprovar a sua aprendizagem. Cada atividade deverá conter toda a orientação necessária ao aluno. As atividades deverão orientar o trabalho que os alunos irão realizar. As atividades deverão tratar de: pesquisas, experimentações, trocas de informações, resolução de problemas, tomada de decisões, registros e divulgação dos novos conhecimentos. Também as atividades deverão estimular a curiosidade, a polêmica, o debate entre os alunos.
RECURSOS COMPLEMENTARES E BIBLIOGRAFIA: Além dos recursos multimídia ou links incluídos na estratégia da aula, indique também outras fontes complementares como textos, vídeos, portais, blogs etc.






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