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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

TEMA-PSICOPEDAGÓGICO: MATEMÁTICA SEM SOFRIMENTO

MATEMÁTICA SEM SOFRIMENTO, NEM COMPLICAÇÕES
INTRODUÇÃO
            Servantes (2013) nos mostra que é possível e viável transformar o medo em prazer nesta disciplina tão assustadora para os alunos.
            Ele nos mostra que em uma entrevista para o cargo de professor de matemática optou por contratar uma professora com este perfil:
Nela, alguns diferenciais essenciais para lecionar matemática: sorriso nos lábios e nos olhos; empatia na fala; linguagem simples e objetiva; enfática no conteúdo e dominando seus fundamentos. As minhas reflexões ante os demais candidatos foram: por que professor de matemática é sempre “emburrado” (mal humorado)? Para se fazer respeitar, ou, para que os alunos temam a matemática?”
            Ele nos mostra que Há condições afetivas que podem promover uma aproximação dos conteúdos, buscando as afinidades necessárias para o seu desenvolvimento no pensar ou raciocinar de forma lógica.
            O meu aluno não gosta de matemática porque é difícil ou porque me vê num pedestal onde não é possível haver sinergia, sendo a matemática selecionada para seres superiores (gênios)?
            Servantes nos diz que alguns professores se preocupam de que seus alunos aprendam a matemática e, outros, apenas de que saibam matemática.
Entretanto os alunos que “aprendem a matemática desenvolvem suas noções, aprofundam sua sistematização, reconhecem o seu valor e sua aplicação na realidade”, já os alunos que apenas “sabem a matemática, a interpretam como uma disciplina de seleção e exclusão, porque saber matemática não significa dar a ela o seu sentido na realidade, mas na seletividade social”.
DESENVOLVIMENTO
            Para Fonseca (2011) a afetividade é crucial no desenvolvimento do aluno. Na matemática a empatia e a afetividade passam a ser mais importantes do que em outras matérias, visto que ela é o “bicho-papão” dos discentes.
            .
            É interessante perceber que no mundo acadêmico, a pauta da afetividade e da empatia sempre são fatores que fazem o diferencial na aprendizagem.
            Ainda, segundo Fonseca (2011) apud Bowlby
John Bowlby, através de seus estudos nos deu a convicção de que o homem se desenvolve emocionalmente e socialmente através do seu meio, para tanto menciona a teoria da ligação que conceitua a dimensão dos seres humanos estabelecerem fortes vínculos afetivos e os problemas de personalidade como, raiva, depressão, ansiedade e desligamentos emocionais causadas pela separação e perda mesmo que involuntária”.

CONCLUSÃO
            Um dos fatores que desencadeiam o fracasso escolar, creio que seja a dificuldade em algumas matérias, entre elas matemática e dela aparece a falta de motivação nas outras. Fonseca nos mostra que um dos possíveis problemas seja a falta de afetividade, e que Servantes endossa esse pressuposto.
            Nesta disciplina ficará marcada em minhas reflexões a frase de Servantes “por que professor de matemática é sempre “emburrado” (mal humorado)?”. Será que é somente a práxis de matemática que carece de afetividade ou é um problema da docência?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FONSECA, PATRÍCIA MARA.  Monografia apresentada a Universidade Santa Cecília como requisito parcial para obtenção do título de Pós- Graduado em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Santos. 2011
SERVANTES, Luciano Ferraz. Pensamento lógico-metemático – recuperando o pensar. Apostila de curso de Psicopedagogia. 2013.
HTTP://patriciafabiano.blogspot.com/2010/03/sem-medo-dos-numeros.html
WWW. Abpp.com.br
WWW. psicopedagogia.com.br
WWW. educar.com.br
PAULO GABRIEL B. DE MELO - PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL

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