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quarta-feira, 16 de julho de 2014

O FRACASSO DA ESCOLA É O FRACASSO SOCIAL

O fracasso escolar

A família deve observar sempre de perto o desenvolvimento da criança, visto que sua fragilidade deve ser protegida, não somente pelos pais, mas também pelo estado através da escola com todo processo educacional. Não deve ser permitido a nenhum professor (bem diferente de um educador) que eventos como o de Rui (garoto que apanhava de palmatória da professora na educação antiga) “apanhar para o próprio bem” possa acontecer, a meu ver é caso de polícia, a palmatória foi o método mais frustrante e descabido da humanidade.
            Vigotsky nos ensina que a criança aprende brincando por isso a queixa de Rui “será que eu nunca mais vou poder brincar”? Brincar para a criança é desenvolver novas estruturas e sinapses cerebrais, faz parte do processo, sem isso o desenvolvimento fica comprometido e no caso de Rui primeiro veio a aversão escolar depois o mal comportamento. O limite é necessário, pois com ele vem o respeito aos professores, pais, autoridades (tão carente na sociedade atual), a violência deve ser erradicada, extirpada da sociedade moderna principalmente contra aqueles que não podem se defender.
            O sociólogo francês Bernard Lahire nos afirma que só há uma forma de fugir do fracasso escolar: “instituir políticas que modifiquem o ambiente  das crianças com estruturas familiares frágeis”.
            Segundo Souza (2000, p.22)
“em várias partes do mundo, constata-se que crianças oriundas de grupos social, cultural ou etnicamente marginalizados, têm um rendimento escolar inferior à média das crianças dos grupos culturalmente dominantes. (...) No caso das crianças migrantes ou filhas de migrantes, o fracasso se explica pelo fato delas não dominarem plenamente os códigos lingüísticos, simbólicos e comportamentais da cultura dominante da sociedade na qual estão inseridas. Porém, não são apenas os migrantes que estamos considerando aqui como culturalmente marginalizados.
            Concordo com os educadores da universidade federal de Pernambuco (Terezinha carraher e Ana Lúcia) ao afirmarem que o fracasso escolar é o fracasso social.

Paulo Gabriel B. M.

                

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