VIDA DE INSTRUTOS DE
VÔO
"Forjados na intensa instrução" um aluno de um
esquadrão aéreo da Força Aérea Brasileira tem um longo e árduo caminho até a
sua operacionalidade ser completada. Nesses vinte e cinco anos, tendo passado
por diversos esquadrões passei muitas vezes por essa condição até evoluir a
condição de operacional e chegar finalmente ao topo, o Instrutor de Vôo.
Comigo, foram em média três longos e
árduos anos, em cada esquadrão.
No Segundo do Décimo Grupo de Aviação onde estou agora,
mesmo porque antes só havia voado helicóptero, tive que começar do 'zero' em
asa fixa (avião) e fazer vôos de busca, socorro em vôo, lançamento de fardo e
tantos outros em uma evolução que no esquadrão de busca tem a finalidade de
salvar vidas buscando-as, encontrando-as e trazendo de volta à sua família.
Depois de passar por todo esse processo, começa outro que é
o de aluno instrutor, programa de formação necessário para ser instrutor de
vôo, ainda mais preocupante e delicado é o de ser responsável pela formação de
alguém que depois sozinho terá a responsabilidade de encontrar aeronaves e
pessoas perdidas na selva e no mar.
Voar a 800 pés, com a porta aberta, lançando fardo e fazendo
busca é algo para bem poucos aeronavegantes dos esquadrões de todo mundo, mas extremamente
recompensador voar "Para que outros possam viver". "para que
otros puedan vivir". "that others may live"
no Chile ao recebermos a 'coin' de operacional
Artigo de Paulo Gabriel Melo - Psicopedagogo Institucional.
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