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quarta-feira, 9 de julho de 2014

PSICOPEDAGOGIA - Professias Autorrealizadoras

A professia autorrealizadora é um conceito psicopedagógico onde o professor pode determinar o fracasso do aluno quando não acredita que ele pode ter sucesso.           
            A educadora e psicopedagoga Tânia Maria Filiú de Souza, nos mostra que “o aluno aprende através da família e da escola”, sendo vital para o desenvolvimento do aluno que o professor crie um espaço de confiança a fim de que o discente possa desenvolver suas competências.
            Para WEISS (1992):
“A aprendizagem é um processo de construção que se dá na interação permanente do sujeito com o meio que o cerca... inicialmente a família e depois a escola”.
            O professor pode limitar o sucesso e o fracasso do seu aluno, uma vez que é um facilitador, mas não impedir, pois embora seja uma peça importante do processo ensino-aprendizagem, o sujeito autor é o aluno. A atitude do professor terá consequências no aluno que trará dificuldades de grande impacto.
            Segundo afirma KIGUEL (1983)
“As expectativas do ambiente face a criança desde seu nascimento, projetos... medos nela depositados determinarão a resposta ao impacto de uma dificuldade de aprendizagem”
            Observa-se que Kiguel fala em dificuldade de aprendizagem e não em impossibilidade. É importante acompanhar a linha de pensamento de Alícia Fernandez ao afirmar que ‘ensinagem e aprendência’ são processos de permissão a autoridade de pensamentos, logo é um caminho de mão dupla onde ambos são relevantes no processo.
            Concordo em gênero, número e grau com Nádia Bossa quando afirma em seu livro ‘A psicopedagogia no Brasil’ (pág 50) que o fracasso escolar é um problema social e politicamente produzido, como nos mostram os trabalhos de Patto (1987, 1996), Brandão (1983), Collares (1982) e outros.

Paulo Gabriel B. de Melo. Pós graduado de Psicopedagogia Institucional- UCDB

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