A
professia autorrealizadora é um conceito psicopedagógico onde o professor pode
determinar o fracasso do aluno quando não acredita que ele pode ter sucesso.
A educadora e psicopedagoga Tânia
Maria Filiú de Souza, nos mostra que “o aluno aprende através da família e da
escola”, sendo vital para o desenvolvimento do aluno que o professor crie um
espaço de confiança a fim de que o discente possa desenvolver suas
competências.
Para WEISS (1992):
“A aprendizagem é um processo de construção
que se dá na interação permanente do sujeito com o meio que o cerca...
inicialmente a família e depois a escola”.
O professor pode limitar o sucesso e
o fracasso do seu aluno, uma vez que é um facilitador, mas não impedir, pois
embora seja uma peça importante do processo ensino-aprendizagem, o sujeito
autor é o aluno. A atitude do professor terá consequências no aluno que trará
dificuldades de grande impacto.
Segundo afirma KIGUEL (1983)
“As expectativas do ambiente face a criança
desde seu nascimento, projetos... medos nela depositados determinarão a
resposta ao impacto de uma dificuldade de aprendizagem”
Observa-se que Kiguel fala
em dificuldade de aprendizagem e não em impossibilidade. É importante
acompanhar a linha de pensamento de Alícia Fernandez ao afirmar que ‘ensinagem
e aprendência’ são processos de permissão a autoridade de pensamentos, logo é
um caminho de mão dupla onde ambos são relevantes no processo.
Concordo em gênero, número e grau
com Nádia Bossa quando afirma em seu livro ‘A psicopedagogia no Brasil’ (pág
50) que o fracasso escolar é um problema social e politicamente produzido, como
nos mostram os trabalhos de Patto (1987, 1996), Brandão (1983), Collares (1982)
e outros.
Paulo
Gabriel B. de Melo. Pós graduado de Psicopedagogia Institucional- UCDB
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